Anvisa disponibiliza guia para comprovação da segurança de alimentos
In Controle de Qualidade de Alimentos, In gastronomia, In Geral, In informativo, In nutrição, In Rotulagem de Alimentos, In Você Sabia?quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Fonte : ANVISA acesso em 28/03/2013
Já está disponível para as empresas da área de produção de alimentos um guia para orientação na elaboração dos relatórios de comprovação de segurança de novos alimentos e novos ingredientes. O documento é voltado para as indústrias de alimentos e ingredientes e tem o objetivo de auxiliar o setor.
A comprovação de segurança pré-mercado é uma exigência prevista na legislação sanitária de alimentos para regularização de produtos que não possuem histórico de uso seguro como alimento.
O Guia é resultado das experiências acumuladas desde 1999, quando foi publicada a Resolução nº 17/1999, marco legal para a avaliação de segurança de alimentos. O documento também está baseado em referências internacionais sobre o processo de avaliação de risco de alimentos.
Princípios para uma Alimentação Saudável
In gastronomia, In Geral, In informativo, In nutrição, In Restaurantes, In Você Sabia?sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Manual de Boas Práticas
In Controle de Qualidade de Alimentos, In gastronomia, In informativo, In Restaurantes, In Rotulagem de Alimentos, In Você Sabia?quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Gestão e Segurança de Alimentos- NUTRY UP
In Controle de Qualidade de Alimentos, In gastronomia, In Geral, In informativo, In nutrição, In Restaurantes, In Rotulagem de Alimentos, In Você Sabia?terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
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Atenção no consumo de alimentos vendidos por ambulantes
In Controle de Qualidade de Alimentos, In gastronomia, In Geral, In informativo, In Você Sabia?quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
PROTESTE- Dieta de revista pode ser perigosa
In Controle de Qualidade de Alimentos, In informativo, In nutrição, In Rotulagem de Alimentos, In Você Sabia?terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Fonte _ Proteste acesso em 12/02/2013
Estudo analisou regimes publicados em sete revistas
NÃO SE DEIXE ENGANAR PELAS REVISTAS
Quando estamos precisando perder um quilinhos, as dietas publicadas em revistas mostram-se como alternativas rápidas e fáceis. Mas não é bem assim. Nossa análise com sete revistas (AnaMaria, Boa Forma, Corpo a Corpo, Dieta Já, Malu, Sou+eu e Viva) direcionadas ao público feminino revelou que essas dietas podem ser perigosas, principalmente, porque muitas delas prometem muita perda de peso em poucos dias. Leia nossa análise e saiba como não cair nessas armadilhas e como emagrecer de maneira saudável e duradoura.
PERIGO DAS DIETAS RELÂMPAGOS
O mundo perfeito inclui perder muitos quilos em pouco tempo! E a indústria editorial sabe desse desejo feminino, por isso, não é difícil encontramos dietas com a promessa de em pouco dias perder bastante peso. Nossa análise com sete revistas femininas (AnaMaria, Boa Forma, Corpo a Corpo, Dieta Já, Malu, Sou+Eu e Viva) acendeu a luz vermelha, ao revelar que a média da relação de perda de peso em um mês, ofertada nas dietas dessas publicações, é de 7Kg.
Esse valor é muito alto, o ideal para um regime saudável é a perda de 4kg por mês. Um dos exemplos que encontramos foi na edição 798 da revista AnaMaria: “Dieta relâmpago – Perca 9kg em 1 mês”.
Sugestões de cardápios são pobres
Outro quesito que nos chamou a atenção foi quanto às sugestões de cardápio. Elas aparecem em 82% das revistas. Entretanto, foi comum encontrarmos dietas com apenas um único exemplo de cardápio, sem possibilidade de substituição. Isso torna a dieta monótona e é um forte motivo para que a pessoa desista de continuar seguindo-a.
Entre as revistas analisadas, apenas 10% associavam a dieta a medicamentos fitoterápicos ou suplementos, como cascara sagrada ou o Fields of Green (suplemento da Forever Living). Lembre-se, ainda que esses produtos sejam vendidos sem receita médica, eles não devem ser consumidos sem orientação de médico ou nutricionista.
ALIMENTOS NÃO FAZEM MILAGRES
Não existe alimento com milagroso poder de cura. Entretanto, não é isso que algumas revistas femininas dão a entender. Entre as sete publicações que analisamos (AnaMaria, Boa Forma, Corpo a Corpo, Dieta Já, Malu, Sou+Eu e Viva), 66% delas traziam dietas com alguma alegação funcional ou de saúde. Para você entender melhor, vejas alguns exemplos:
- Revista AnaMaria, nº 801: “Chia - Ajuda no tratamento do câncer de mama, deixa a pele mais bonita, controla a pressão e reduz o diabetes”.
- Revista Dieta Já, nº 204: “Com poder antioxidante, o chá-verde combate inflamações e ajuda a digestão”.
- Sou + eu, nº 276: “Abacaxi: digestiva, desintoxicante, combate o acúmulo de gordura abdominal, aumenta a saciedade, diurética, desincha, anti-inflamatória”.
Como você pode ler, essas dietas indicam um ‘poder’ a mais que o alimento em destaque tem, além de nutrir. O resultado é um pouco preocupante, porque, na maioria das vezes, esses “poderes milagrosos” de alguns alimentos não são comprovados cientificamente. E o modo como isso é colocado nas revistas faz com que o leitor acredite em uma função que, na verdade, aquele alimento não tem.
Poucas orientam atividade física
Outro dado preocupante é que apenas 43% das revistas associa a dieta a alguma atividade física. E 83% dos regimes são atestados ou têm um cardápio sugerido por um profissional, como nutricionista, e às vezes, médicos e preparadores físicos. Entretanto isso não é garantia de que você pode seguir a dieta sem receio.
FALTA INFORMAR O VALOR CALÓRICO
A fórmula para um emagrecimento rápido, duradouro e saudável não é milagrosa, muito menos secreta: bons hábitos alimentares atrelados a atividades físicas regulares. Mas a busca excessiva por um corpo sarado, instigado pela mídia, gera um mercado crescente de dietas estampadas semanalmente nas capas de revistas femininas.
Em nossa análise com sete publicações (AnaMaria, Boa Forma, Corpo a Corpo, Dieta Já, Malu, Sou+Eu e Viva) verificamos que o valor energético médio das dietas que traziam essa informação, ficou em torno de 1352Kcal por dia. Este é um número bastante aceitável para dietas que objetivam perda de peso, mas vale registrar que algumas revistas não informavam o valor calórico. Um perigo, já que elas podem ter um valor baixo.
Algumas destacam grupos de alimentos
Nosso estudo revelou ainda, que 84% dos exemplares trazia algum tipo de dieta, e destes, 50% das dietas destacavam apenas um grupo de alimento ou um alimento específico. Entretanto, ao lermos a matéria, verificamos que essa restrição alimentar não existe de fato. Apesar das chamadas de capa muitas vezes fazerem a leitora pensar isso, a dieta sugere aquele alimento, como o chá verde ou linhaça, como parte da dieta, mas não de forma exclusiva.
DIETAS PRECISAM TER REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
Depois de observarmos um total de oitenta edições das revistas AnaMaria, Boa Forma, Corpo a Corpo, Dieta Já, Malu, Sou+Eu e Viva, observamos que cada uma tem um perfil de dieta particular, até para se diferenciar umas das outras e oferecer algo exclusivo para a leitora.
Entretanto, existem algumas similaridades entre elas e uma delas é não levarem em consideração as necessidades nutricionais individuais. E, por isso, podem representar risco às pessoas que se dispõem a segui-las, especialmente em grupos nutricionalmente vulneráveis, como gestantes, nutrizes, crianças e adolescentes, e em pacientes com fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares.
Pouco incentivo à atividade física
A maioria delas apela para a fórmula “emagreça muito em um curto espaço de tempo”, usando técnicas de marketing para “fisgar” a mulher que quer emagrecer aparentemente sem muito esforço. Alimentos milagrosos, fitoterápicos ou suplementos alimentares e resultados rápidos são algumas das ferramentas utilizadas para convencer a leitora de que ela pode emagrecer com aquela dieta.
Em geral não incentivam a reeducação alimentar e a prática de atividade física, essenciais para um emagrecimento saudável e duradouro. Vale lembrar que dietas muito restritivas sem acompanhamento de um profissional especializado pode ser nociva à saúde.
Nossa orientação para você que deseja emagrecer de forma saudável, é procurar um nutricionista, pois este é o profissional mais indicado para fazer um planejamento alimentar, de acordo com as necessidades, rotina e perfil de cada indivíduo.
ENTREVISTA: PERDENDO PESO DE FORMA SAUDÁVEL
Manuela Dias é nutricionista, pesquisadora da Proteste e mestre em Ciência de Alimentos. Ela nos alerta a tomarmos cuidados com dietas radicais e aquelas que prometem muita perda de peso em pouco tempo: “Dietas com baixo valor energético ou com restrição de algum macro nutriente (carboidrato, proteína ou gordura) podem causar dor de cabeça, fraqueza, baixa na imunidade”.
É saudável perder peso só com dieta, sem exercício físico? Por que?
Sim, é saudável. Entretanto, mais saudável ainda e fundamental para saúde é, além de ter uma alimentação equilibrada, variada e balanceada, fazer exercícios diariamente por, no mínimo, 30 minutos. A perda de peso é mais rápida quando atrelada à atividade física. E mais, a reeducação alimentar aliada a prática de um esporte regularmente é importante também para a manutenção do peso, evitando o famoso efeito-sanfona.
De que forma as dietas que vemos nas revistas podem fazer mal para saúde?
O grande problema é que elas prometem uma grande perda de peso de forma muito rápida. Isso além de não fazer bem ao nosso organismo (o ideal é a perda de no máximo um quilo por semana), faz com que não haja uma reeducação alimentar, ou seja, uma mudança de hábito. Observamos em nossa análise que na maioria das vezes os cardápios não trazem opção de substituição dos alimentos. Este fato, em si, não faz mal à saúde mas é um importante fator para não adesão a mesma. Dietas com baixo valor energético ou com restrição de algum macro nutriente (carboidrato, proteína ou gordura) pode causar dor de cabeça, fraqueza e baixa na imunidade, por exemplo.
Então, como seguir essas dietas sem prejuízo para minha saúde? (não seria... “para a saúde?”)
Para uma perda de peso saudável e duradoura e sem riscos para a saúde o ideal é procurar um nutricionista, que irá montar um plano alimentar que levará em conta as necessidades e particularidades de cada indivíduo, e, claro, a prática regular de atividades físicas. Agora, se a sua opção for seguir as dietas das revistas, fique atento a alguns pontos que podem fazer mal à saúde: dietas com baixo aporte energético (sugerindo menos 1200 kcal por dia); que privilegiam algum alimento específico ou grupo de alimento; ou quando existe uma promessa de perda de peso muito grande em pouco tempo (ex: 10kg em 20 dias). As dicas, de um modo geral presentes nestas revistas, são úteis e podem ser levadas em consideração. O problema maior são as dietas em si, com cardápios monótonos, restritivos e não individualizados. Lembrem-se que milagres não existem quando se trata de perda de peso: os bons hábitos são tão difíceis de se perder quanto os maus hábitos. Uma vez feita a reeducação alimentar e com resultados visíveis não só no corpo, como também na saúde, é muito mais fácil levar este hábito para toda vida.
ENTREVISTA: AS ARMADILHAS DAS REVISTAS
Bianca Alighieri é jornalista, redatora da Proteste e mestre em ciências da comunicação. Há cinco anos estuda as estratégias das revistas femininas para conquistar cada vez mais leitoras – mantendo as antigas e atraindo novas. Nesta entrevista, ela nos explica quais são as artimanhas utilizadas pelas revistas femininas para convencer as mulheres de que elas devem seguir um padrão estético semelhante ao das celebridades.
De que forma as revistas convencem as mulheres de que elas precisam estar dentro de um padrão de beleza específico?
São várias as estratégias utilizadas pelas revistas com esse intuito. Entre elas podemos citar a modelo que ilustra a capa. Repare como elas são sempre esbeltas, magras e bonitas. Mulheres que estão “acima do peso” ou não se enquadram nesse padrão imposto pela mídia, em geral, só ganham destaque quando conseguem perder os “quilinhos” a mais. Enquanto estiverem “gordinhas” terão pouco ou nenhum espaço nessas revistas. As chamadas de capa também contribuem para esse fim, com frases como “Cintura de Barbie, reduza 11 cm e elimine de vez os pneuzinhos” ou “A receita fácil do shake gelado que tira gordura” ou “6 alimentos que secam sem esforço”. Elas quantificam as soluções ofertadas, para mostrar que possuem a ‘solução exata’ para o problema da leitora. E expressões como “sem esforço” e “fácil” passam a ideia de que é possível atingir este ideal de beleza sem dificuldades. Ao visualizar semana após semana esse padrão feminino estampado nas revistas, acabamos por nos convencer de que estamos fora de um grupo seleto, onde apenas as magras podem participar e por isso “precisamos” nos remodelar para ingressar nesse time.
As publicações, com frequência, associam um padrão de beleza a uma celebridade, como isso influencia a leitora?
O mundo das celebridades chega até nós como um conto de fadas. As pessoas são belas e realizadas nas vidas profissional, pessoal e amorosa. Quem não quer essa vida perfeita? O que as revistas fazem é “tentar” transformar o mundo mágico das celebridades em algo real para as mulheres comuns. E fazem isso, principalmente, pelo viés estético. É frequente encontrarmos chamadas como “Magra para sempre – Renata Ceribelli revela como se mantém longe das tentações” ou “Sheron Menezes – Os segredos de beleza da atriz”. As revistas se colocam como um guia que irá orientar a leitora a atingir esse modelo de vida. É por isso que é importante para elas estampar nas capas apenas fotos de celebridades que não se envolvem em escândalos, por exemplo. Ou seja, que além de um padrão estético de magreza e beleza, também mantenha uma vida discreta e de sucesso para que a identificação por parte da leitora seja maior.
Então devemos deixar de comprar essas revistas?
Não precisamos ser tão radicais. Muitas dessas publicações oferecem além de “soluções” para perder peso, orientações importantes sobre cuidado com os filhos, saúde e até como aumentar a renda. O ideal seria que elas respeitassem mais o modo de vida e a estética da mulher brasileira, que acabam sendo deixados de lado em prol de um padrão estético que foge da nossa realidade e que exige um sacrifício muito grande para ser alcançado. Você não precisa deixar de ler essas publicações por causa disso, até porque a prática da leitura é sempre enriquecedora, mas saiba ter discernimento para identificar as informações que vão deixar a sua vida mais prática e ajuda-la a atingir seus objetivo futuros.
ENTREVISTA: NUTRICIONISTAS APOIAM A PROTESTE
Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas, Élidio Bonomo, apoia nosso estudo que questiona a qualidade das dietas milagrosas publicadas em revistas femininas e de boa forma. Além disso, ele alerta sobre a necessidade da orientação de um profissional de nutrição habilitado para perder peso sem prejudicar a saúde.
Qual a opinião do CFN quanto às dietas publicadas nas revistas femininas e de boa-forma vendidas no Brasil?
Élidio Bonomo: Estamos iniciando uma campanha para orientar as pessoas que não podem fazer dietas com restrição de alimentos, por exemplo, que são comuns nessas publicações, sem um diagnóstico clínico e acompanhamento de um profissional habilitado. As pessoas precisam se conscientizar de que dietas milagrosas são prejudiciais a saúde.
De que forma o leitor pode se resguardar dessas dietas milagrosas?
Élidio Bonomo: A iniciativa da PROTESTE, apresentando um estudo a respeito, é extremamente importante para chamar a atenção do consumidor. Além disso, há duas alternativas. Uma é procurar ajuda médica e nutricional na rede privada ou pública de saúde. Outra é, caso a pessoa se sinta lesada por essas dietas ou identifique o exercício ilegal da profissão de nutricionista, faça uma denúncia nos Conselhos Regionais de Nutrição, que possuem mecanismos legais para atuar nesses casos. É importante ter a consciência de que a orientação nutricional não é coletiva, como fazem essas revistas, mas sim individualizada.
COMO FIZEMOS O ESTUDO
Entre janeiro e abril de 2012 adquirimos exemplares de sete publicações direcionadas para o público feminino (veja a relação abaixo), totalizando 80 exemplares. Com elas em mãos, definimos alguns parâmetros quantitativos e qualitativos para avaliar a principal dieta estampada na capa. Foi observado o valor calórico das dietas, se elas destacavam um grupo ou um alimento específico, se estavam associadas a medicamentos ou a atividade física, se traziam sugestão de cardápios entre outros parâmetros que você confere em detalhes nos textos do índice ao lado.
Veja quais foram as revistas que analisamos:
Revistas coletadas e analisadas
| |
Nome
|
Editora
|
AnaMaria (semanal)
|
Abril
|
Boa Forma (mensal)
|
Abril
|
Corpo a Corpo (mensal)
|
Escala
|
Dieta Já (mensal)
|
Escala
|
Malu (semanal)
|
Alto Astral
|
Sou+Eu (semanal)
|
Abril
|
Viva (semanal)
|
Abril
|
Fatores que influenciam o modo como nos alimentamos
In Controle de Qualidade de Alimentos, In gastronomia, In Geral, In informativo, In nutrição, In Rotulagem de Alimentos, In Você Sabia?sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
OMS recomenda limites de consumo de sal para crianças
In informativo, In nutrição, In Você Sabia?domingo, 3 de fevereiro de 2013
Autor/Fonte: Folha de S. Paulo acesso pelo site do CFN em 03/02/ 2013
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A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou, pela primeira vez, limites para o consumo diário de sódio para crianças. A entidade indicou ainda uma ingestão menor de sal para adultos.
De acordo com as novas diretrizes da entidade, o limite máximo de 2 g de sódio (ou 5 g de sal) deve ser ajustado para crianças, dependendo da idade, do peso e das necessidades calóricas de cada uma. As recomendações valem para os maiores de dois anos.
A pressão alta na infância tem uma associação significativa com o mesmo problema na vida adulta, o que significa um maior risco de doenças ligadas à hipertensão, como as cardiovasculares, segundo a OMS. Por isso a importância da atenção precoce ao problema.
A entidade também revisou suas diretrizes que tratam do consumo de sódio para adultos. Antes, a OMS recomendava o consumo diário de 2 g de sódio. As novas recomendações baixaram esse limite e agora indicam a ingestão de menos de 2 g de sódio por dia.
O texto recomenda ainda o consumo de pelo menos 3,5 g de potássio ao dia.
Uma pessoa com níveis elevados de sódio e níveis baixos de potássio tem maior risco de apresentar hipertensão.
Hoje, porém, a maioria das pessoas consome o dobro do sódio recomendado e menos do que o ideal de potássio.
"Doenças não comunicáveis ligadas à alimentação são crônicas e levam décadas para se manifestar. O atraso do surgimento dessas doenças poderia salvar vidas e resultar em cortes de gastos substanciais", disse a OMS.
ANVISA- Fórmulas infantis: prorrogado prazo de adequação para empresas
In Controle de Qualidade de Alimentos, In Geral, In informativo, In nutrição, In Você Sabia?sábado, 2 de fevereiro de 2013
Fonte ( texto e foto)> Imprensa/Anvisa acesso em 02/02/2013
Estão prorrogados, até o dia 22 de março de 2014, os prazos de adequação para as empresas fabricantes de fórmulas infantis e alimentos destinados a lactentes, sujeitas às exigências das Resoluções nos 42, 43, 44, 45 e 46. A medida foi aprovada durante reunião pública da Diretoria Colegiada da Anvisa nesta terça-feira (29/2).
As cinco resoluções foram publicadas em setembro de 2011 e referem-se às características de identidade e qualidade das fórmulas infantis, produtos destinados à alimentação de lactentes e crianças na primeira infância. As normas resultaram de processo de revisão técnica dos critérios de composição e estabelecem limites mínimos e máximos das vitaminas e minerais permitidos nessas formulações.
O novo prazo de adequação será publicado no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Conheça as normas
A RDC 43 refere-se às fórmulas infantis para lactentes, produtos destinados às crianças de zero a seis meses de idade e que têm como objetivo satisfazer as necessidades nutricionais dos lactentes sadios durante os primeiros seis meses de vida.
As resoluções 42 e 44 são específicas para as fórmulas infantis de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância, ou seja, produtos destinados aos bebês de seis meses até três anos de idade.
Também foram definidas regras específicas e mais atuais (RDC 45) para as fórmulas infantis para lactentes e crianças de primeira infância que possuem necessidades dietoterápicas específicas, ou seja, têm restrições alimentares especiais, como alergia à proteína ou ainda a intolerância à lactose.
A quinta norma (RDC 46) trata do uso de aditivos e coadjuvantes nas fórmulas infantis. A resolução traz uma lista dos aditivos que podem ser utilizados em fórmulas infantis por apresentarem segurança comprovada para este tipo de público. Os aditivos e coadjuvantes de tecnologia são necessários para a elaboração de alguns produtos, de acordo com o processo de fabricação.
É importante destacar que as fórmulas infantis não substituem o leite materno e, portanto, só devem ser utilizadas na alimentação de crianças menores de um ano de idade com indicação expressa de médico ou nutricionista.
A publicação das resoluções é resultado da revisão da Portaria SVS/MS nº 977/98. O documento foi baseado nas novas referências utilizadas em todo o mundo para este tipo de produto e na atualização das normas do Codex Alimentarius, programa da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e da Organização Mundial de Saúde (FAO/ONU).
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