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Aproveitamento Integral dos Alimentos

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Cascas, sementes e talos podem ter 40 vezes mais nutrientes- Blog da Saúde

segunda-feira, 23 de julho de 2012


 Fonte: Amanda Mendes / Web Rádio Saúde e Blog da Saúde  acesso em 23/07/2012

Cascas, sementes, folhas e talos dos alimentos poderiam ser aproveitados, e não jogados no lixo, como a maioria das pessoas fazem. Ricos em vitaminas e fibras, eles podem ter até 40 vezes mais nutrientes do que a própria fruta, verdura ou legume.
É o que explica a nutricionista do Ministério da Saúde Maria Penha Ferrer. ”A casca de laranja tem 40 vezes mais cálcio do que a polpa da laranja, enquanto as de maçã e mexerica têm o dobro de vitamina C em relação à polpa. A casca do abacaxi tem 38% a mais de vitamina C do que a polpa, então nós temos partes não convencionais que em termos de nutrientes são mais ricos do que a própria polpa da fruta. E é o que a gente joga fora.”
A nutricionista ensina como podemos aproveitar cascas, talos e sementes dos alimentos. ”Todos os talos, menos o de mandioca que é tóxico, podem ser aproveitados picados ou triturados em massa de bolos, pães, panquecas, ou ainda em ensopados, omeletes. A entrecasca que fica entre a polpa e a casca das frutas pode ser preparada na forma de compotas e geleias. Folhas de cenoura e beterraba cruas caem bem na salada e as de batata-doce, couve-flor, abóbora, mostarda e rabanete podem ser refogadas. As cascas de laranja, tangerina e maracujá viram também deliciosas geleias. As de maçã e mamão incrementam vitaminas de frutas. E as sementes torradas e moídas se tornam farinha no preparo de bolos, pães e biscoitos.”
Além disso, a casca, o talo e a semente das frutas, dos legumes e das verduras contém muita fibra, o que ajuda no funcionamento do intestino. A professora Janaína Palmar conta que o organismo dela melhorou depois que passou a aproveitar todas as partes dos alimentos. ”Tento aproveitar, por exemplo, em uma receita que não vai a casca, vai só a polpa de repente. Na abóbora também, as pessoas costumam tirar a casca, eu não tiro, eu coloco tudo junto. Eu acho que é mais a maneira como você prepara o alimento que vai fazer a diferença. Depois que eu comecei a mudar realmente a minha alimentação, melhorou muito. E eu percebo que quando eu descuido um pouco esses problemas de prisão de ventre voltam.”
A nutricionista Maria Penha Ferrer lembra que aproveitar a casca, o talo e a semente também significa economia e permite que as pessoas experimentem novas opções de receita, diversificando o cardápio. Isso porque um único alimento pode ser preparado de cinco formas diferentes e todas com alto valor nutritivo.

Chocolate e o Humor



Fonte:Hortência Guedes / Web Rádio Saúde e Blog da saúde acesso em 23/07/2012
É verdade que o chocolate melhora o humor? Os nutricionistas dizem que sim. Além disso o chocolate dá a sensação de bem-estar e prazer. Segundo a nutricionista do Ministério da Saúde, Maria Penha Ferrer, tudo isso ocorre por causa da liberação de um neurotransmissor.  ”Tudo está ligado no neurotransmissor chamado serotonina. Esse neurotransmissor é responsável por diversas funções em nosso organismo como liberação de alguns hormônios e também é fundamental para sensação de bem-estar e prazer. O consumo de chocolate está diretamente ligado na liberação desse neurotransmissor no cérebro que é a serotonina.”
A cientista política, Clarice Arraes, diz que o chocolate ajuda a acalmá-la. ”Em situações de estresse, eu preciso comer um chocolate que aí eu tenho minhas energias revigoradas para conseguir resolver o problema, então, muitas vezes, eu como chocolate como uma válvula de escape para tentar, de certa maneira, a voltar a ter o controle da situação”, conta.
A nutricionista Maria Penha Ferrer lembra que o consumo exagerado do chocolate pode trazer alguns problemas como o aumento de peso, hipertensão arterial, diabetes e aumento do colesterol. Para controlar a vontade de comer chocolate, ela recomenda que a pessoa inclua na dieta frutas, peixes, cereais integrais e grãos, pois eles também auxiliam na liberação de serotonina pelo cérebro, substância que dá bem-estar e prazer.

Alimentação e atividade física - Blog da Saúde


Fonte:  Blog da Saúde por Ilana Paiva / acesso em 23/07/2012
Na hora de conquistar um físico saudável, não basta apenas praticar atividade física. É importante criar o hábito da alimentação saudável, consumindo de forma regrada todos os grupos de nutrientes, além de hidratação constante.
A nutricionista do Ministério da Saúde Karine Daud explica que na hora de compor o plano alimentar é importante levar em consideração o tipo de esporte que se pratica, a intensidade e a duração. “O que vai fazer a diferença é o seu condicionamento físico prévio e quanto o exercício vai exigir de você. A sua alimentação vai ser definida de acordo com estas informações”.
Então fique ligado: não vale seguir o plano alimentar do seu amigo se vocês não praticam a mesma atividade física, nem estão no mesmo ritmo de execução. O ideal é consultar o nutricionista, um preparador físico e realizar uma avaliação antropométrica (método de investigação nutricional baseado na medição das variações físicas e na composição corporal global) para que o seu desempenho seja alcançado da melhor forma.
Porém, existem regras que valem tanto para quem está começando a praticar uma atividade física quanto para os já esportistas. “Jejum nunca, independente se você for um amador ou profissional. Também é importante evitar o consumo excessivo de sal, açúcar e gordura. E é essencial dar preferência aos alimentos naturais (frutas, legumes e verduras)”, detalha a nutricionista. Karine ainda ressalta que imediatamente antes do exercício a gordura deve ser evitada. “O metabolismo do corpo não vai acompanhar. Ele vai estar lento e você exige que ele faça um gasto rápido”, explica.


Foto: the food passionates/Corbis
Os cuidados também valem para as crianças. Brincar é muito bom para a saúde. “Há os que não praticam uma atividade física específica, mas o fato de correr, brincar, andar de bicicleta, faz com que as crianças gastem energia. Então nada de ficar em jejum. Tem que se hidratar. E na aula de educação física é pra usar a mesma regra: se alimentar adequadamente para ter um rendimento melhor”, acrescenta Karine Daud.
Depois da atividade física, nada de ficar sem comer. A nutricionista do Ministério da Saúde Karine Daud explica que o ideal é você ter uma alimentação equilibrada e bem distribuída, com todos os grupos alimentares. “Depois do treino, se a gordura que você consumir for azeite, nozes (conhecidas como gordura boa) tudo bem. Mas não vale exagerar. Se você já partir, por exemplo, para a gordura de um bacon, o seu metabolismo vai sofrer para conseguir digerir tudo”.
Não precisa restringir só para uma salada, você pode mesclar com um sanduíche bem equilibrado, um macarrão com carne moída, seja no almoço, lanche ou jantar. Mas o importante é não cometer excessos, hein!
Suplementos – Várias pessoas fazem o uso de suplementos alimentares para substituir alguma refeição. Karine alerta que é necessário alguns cuidados na hora do consumo. “É preciso ver se o suplemento está balanceado na quantidade de vitaminas e minerais necessárias para o corpo”. Para os atletas de alto rendimento, como os que vão participar dos jogos olímpicos em Londres, o suplemento alimentar é indicado para complementar a quantidade de calorias necessárias pelo corpo para conseguir o desempenho desejado.
Karine finaliza: “nos casos mais comuns apenas uma alimentação balanceada é suficiente”.

Estudos indicam que a Poluição aumenta risco de aterosclerose mesmo com dieta saudável

quarta-feira, 18 de julho de 2012



Fonte: Agência FAPESP acesso em 18/07/2012  Por Karina Toledo

17/07/2012

Agência FAPESP – Resultados preliminares de uma pesquisa feita na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) indicam que a exposição à poluição atmosférica nos grandes centros urbanos durante a gestação e logo após o nascimento aumenta o risco de desenvolvimento de aterosclerose em indivíduos predispostos mesmo que eles adotem uma dieta com baixos teores de gordura.
A aterosclerose é uma doença inflamatória, caracterizada pelo enrijecimento e obstrução dos vasos sanguíneos devido à formação de placas de gordura. Seu agravamento ao longo dos anos pode causar problemas como infarto, acidente vascular cerebral e trombose.
“Diversos estudos apontam a poluição como fator de risco para a doença, mas, de acordo com a literatura científica, animais predispostos só desenvolveriam a placa aterosclerótica caso recebessem uma dieta rica em gorduras. Por isso os resultados que obtivemos surpreenderam”, disse a bióloga Mariana Matera Veras, responsável pela pesquisa e membro do Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental (Inaira) – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP e pelo CNPq no Estado de São Paulo.
O estudo foi feito com camundongos geneticamente modificados para desenvolvimento de aterosclerose. Os animais foram divididos em oito grupos e, ao fim do experimento, passaram por um exame de ultrassom para avaliar o tamanho da placa de gordura que havia se formado no interior dos vasos sanguíneos.
Os quatro primeiros grupos receberam uma dieta balanceada e com baixos teores de gordura desde o desmame, com um mês de vida, até o fim do quarto mês. O primeiro, considerado o grupo controle, ficou em uma câmera com ar filtrado e não sofreu exposição à poluição nem durante a gestação, nem após o nascimento.
O segundo grupo foi exposto ao ar poluído apenas durante a gestação e, nos quatro meses após o nascimento, foi colocado na câmera com ar filtrado. O terceiro grupo foi exposto apenas após o nascimento e o quarto grupo sofreu exposição tanto no período de gestação como após o nascimento.
Os quatro grupos restantes foram submetidos aos mesmos padrões de exposição aos poluentes, mas, diferentemente dos outros, foram alimentados de forma balanceada só até o terceiro mês de vida. Nos três meses seguintes, receberam uma dieta rica em gorduras.
“Nos animais que receberam a dieta rica em gordura o efeito da poluição foi menos importante e obscurecido pela alimentação”, disse Veras.
Já entre os camundongos com dieta balanceada, aqueles expostos à poluição durante a gestação apresentaram placa aterosclerótica três vezes maior que a observada no grupo controle. Nos camundongos expostos aos poluentes apenas após o nascimento, a placa foi sete vezes maior e, quando somadas a exposição gestacional e a pós-natal, o aumento foi de 13 vezes.
“Os dados sugerem que a poluição funciona como um fator de modificação do ambiente uterino. A poluição pode programar esses animais, fazendo com que tenham maior risco de desenvolver aterosclerose mesmo que após o nascimento adotem dieta balanceada e vivam em um local com ar puro”, disse Veras.
Os resultados foram apresentados no 31º Simpósio Anual da Society of Toxicologic Pathology, realizado entre 24 a 28 de junho em Boston, nos Estados Unidos.
Multigerações
O grupo do Inaira investiga agora fatores como a quantidade de gordura circulante no sangue dos animais, marcadores inflamatórios e a expressão dos genes associados à formação da placa aterosclerótica para entender como a poluição interfere na progressão da doença.
“Sabemos que os poluentes agravam processos inflamatórios no organismo e isso favorece a progressão da placa, mas queremos saber se há outros mecanismos envolvidos”, disse Veras.
Paralelamente, outros estudos para avaliar o impacto dos poluentes na gestação e no sistema reprodutivo são conduzidos no Inaira, sob coordenação do professor Paulo Saldiva, também da FMUSP.
“A literatura científica mostra que a poluição das grandes cidades está relacionada à prematuridade, mortalidade neonatal e pós-neonatal, retardo do crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer. Além disso, causa alteração da razão sexual, fazendo com que nasçam mais mulheres do que homens. Para estudar melhor esses desfechos, montamos um modelo animal”, explicou Veras.
Os experimentos com várias gerações de camundongos foram feitos no jardim da FMUSP, próximo a uma avenida movimentada da capital paulista. Os animais do grupo controle ficaram em câmaras com ar filtrado e o outro grupo, exposto ao ar ambiente.
“Já na primeira geração de animais expostos, verificamos diminuição da fertilidade, ou seja, o número de bebês camundongos nascidos vivos é menor e têm redução do peso ao nascer, o que também já foi observado em humanos”, disse Veras.
Na segunda geração de animais expostos ao ar poluído foram observados esses efeitos e alguns outros. As fêmeas apresentaram irregularidades no ciclo reprodutivo e os casais levaram em média mais tempo para copular, pois os machos mostravam desinteresse.
“Também houve nas fêmeas uma redução no número de folículos ovarianos, o que sugere que as gerações seguintes podem sofrer problemas de infertilidade. Nos machos, verificamos alterações na morfologia dos espermatozoides”, contou Veras.
Baixo peso no nascimento
Durante a passagem da segunda para a terceira geração de camundongos, os pesquisadores do Inaira notaram alterações na placenta que explicariam pelo menos em parte a redução no peso ao nascer.
“Também observamos que o cordão umbilical dos fetos expostos à poluição é mais fino, o que favorece a compressão. Avaliações de alterações na placenta e no cordão umbilical seriam viáveis em humanos e poderiam trazer informações importantes sobre os efeitos da exposição à poluição do ar na saúde fetal”, disse Veras.
Os pesquisadores avaliam atualmente a terceira geração de camundongos para entender se o baixo peso ao nascer tem impacto na saúde ao longo da vida. Já foi possível notar que os animais nascem com uma redução de 25% a 30% no peso dos órgãos.
“No pulmão, há um retardo do amadurecimento e, aparentemente, um menor número de alvéolos. Isso poderia significar um prejuízo da função respiratória. No rim, o número de glomérulos também é menor e há alterações no volume de alguns compartimentos cerebrais”, disse Veras.
Segundo a pesquisadora, essas alterações no desenvolvimento fetal não seriam grandes o suficiente para impedir que os animais levassem uma vida normal. “Mas caso sejam desafiados por uma doença no futuro, isso poderia fazer a diferença”, avaliou.
Os resultados das pesquisas com a primeira e a segunda geração de camundongos já foram publicados. O artigo Chronic exposure to fine particulate matter emitted by traffic affects reproductive and fetal outcomes in mice (doi:10.1016/j.envres.2009.03.006) de Mariana Matera Veras e outros, pode ser lido emwww.sciencedirect.com/science/article/pii/S001393510900053X .
O artigo Increased levels of air pollution and a decrease in the human and mouse male-to-female ratio in São Paulo, Brazil (doi:10.1016/j.fertnstert.2006.06.023) de Ana Julia F. C. Lichtenfels e outros, pode ser lido em www.fertstert.org/article/S0015-0282(06)03183-9/fulltext .
O artigo Particulate Urban Air Pollution Affects the Functional Morphology of Mouse Placenta(doi:10.1095/biolreprod.108.069591) de Mariana Matera Veras e outros, pode ser lido emwww.biolreprod.org/content/79/3/578.full.pdf . 
 

Agencia FAPESP: Cientistas descobrem por que tomates vistosos não são saborosos


Fonte: Agencia FAPESP acesso em 18/07/2012

Agência FAPESP – Um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos identificou as alterações moleculares responsáveis pelo "amadurecimento uniforme" característico da maioria dos tomates à venda em supermercados e feiras.
Essas alterações fazem com que os tomates amadureçam no tempo certo para os vendedores, ganhando em aparência e aumentando as vendas. Mas o "amadurecimento uniforme" também implica em redução no sabor do fruto, que acaba com “gosto de papelão”, segundo a revista científica Science, que acaba de publicar os resultados do novo estudo.
A mutação não afeta propriamente o processo de amadurecimento, mas o padrão de pigmentação do fruto durante seu desenvolvimento. Os pigmentos em questão são as clorofilas e carotenos presentes em cloroplastos, sendo que a mutação do “amadurecimento uniforme” afeta negativamente a formação dessas organelas. Como os cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese (a qual irá gerar açúcar) e são reservatórios de carotenos, frutos que não possuem a citada mutação tendem a ter um pouco mais de açúcar e licopeno (caroteno). Contudo, a diferença é pequena, além desses compostos não serem os principais determinantes do sabor dos frutos, mas sim de sua qualidade, conforme explicpu Lázaro Peres, professor no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo, em comentário para a Agência FAPESP sobre o estudo feito nos Estados Unidos.  
Há mais de meio século os produtores têm desenvolvido e selecionado variedades de tomate com coloração verde clara e uniforme antes do amadurecimento.
Na nova pesquisa, Ann Powell, da Universidade da Califórnia em Davis, e colegas dos Estados Unidos, Espanha e Argentina identificaram que o gene responsável pelo amadurecimento do tomate codifica um fator de transcrição denominado GLK2.
Esse fator, uma proteína que regula outros genes, aumenta a capacidade de o fruto fazer fotossíntese, ajudando na produção de açúcares e de licopeno, substância carotenoide que produz a cor avermelhada.
O problema é que a mutação responsável pelo amadurecimento uniforme desativa o gene GLK2. O resultado é que a produção com base no amadurecimento uniforme tem o efeito indesejado de promover o desenvolvimento inferior dos cloroplastos, que contêm a clorofila responsável por transformar energia solar em açúcar. Ou seja, com a perda nos cloroplastos, cai também a produção de ingredientes fundamentais para o sabor do fruto.
“A informação a respeito do gene responsável pelo amadurecimento em variedades selvagens e tradicionais fornece uma estratégia para tentar recapturar as características de qualidade que acabaram excluídas involuntariamente dos modernos tomates cultivados”, disse Powell.
Os autores do estudo sugerem que a manipulação dos níveis de GLK os de seus padrões de expressão podem eventualmente ajudar na produção de tomates e de outros produtos agrícolas com melhor qualidade.
O artigo Uniform ripening Encodes a Golden 2-like Transcription Factor Regulating Tomato Fruit Chloroplast Development (doi: 10.1126/science.1222218), de Ann Powell e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org/content/336/6089/1711.

Agencia FAPESP- HDL influencia a síntese e a absorção do colesterol

Fonte: Agencia FAPESP Acesso em 18/07/2012 Por Karina Toledo


 Agência FAPESP – A sigla HDL, popularmente conhecida como “colesterol bom”, tornou-se familiar até para quem não é da área da saúde depois que diversos estudos demonstraram a importância dessa lipoproteína na prevenção da aterosclerose e das doenças cardiovasculares.
Acreditava-se que o efeito protetor da HDL fosse devido principalmente à sua capacidade de roubar o colesterol presente na parede das artérias e carregá-lo de volta para o fígado, para ser reaproveitado ou excretado.
Mas uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) revela que as concentrações dessa lipoproteína no sangue influenciam também a síntese e a absorção do colesterol no organismo, além de estarem associadas à ação da insulina no metabolismo da glicose. Os dados foram publicados na revista Clinica Chimica Acta .
“Compreender melhor o papel da HDL no metabolismo do colesterol é fundamental, pois o benefício causado pelo aumento dessa lipoproteína no sangue supera o malefício causado pela elevação da LDL (o colesterol ruim)”, afirmou Eder C. R. Quintão, coordenador da pesquisafinanciada pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.
Segundo Quintão, os medicamentos existentes para combater o colesterol atuam reduzindo a concentração de LDL (sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade) e de VLDL (sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade), que também têm a missão de levar colesterol aos tecidos, mas ao atravessarem a parede da artéria ficam presas e contribuem para a formação da placa aterosclerótica.
“O ideal seria desenvolver drogas capazes de aumentar a HDL no sangue. A dieta e o exercício têm pouco impacto nesse processo. A ingestão habitual de bebida alcoólica, embora eleve a HDL, provoca aumento de mortalidade por causas não cardiovasculares”, disse o pesquisador.
Para entender melhor como a HDL atua no organismo, a equipe coordenada por Quintão selecionou entre mais de 800 voluntários saudáveis recrutados na cidade de Campinas um grupo de 66 pessoas. Metade dos voluntários tinha concentrações plasmáticas dessa lipoproteína abaixo de 40 miligramas por decilitro (mg/dl) – teor considerado baixo. A outra metade tinha concentrações de HDL acima de 60 mg/dl – teor considerado alto.
Os pesquisadores tiveram o cuidado de manter uma proporção equilibrada de homens e mulheres nos dois grupos, bem como de selecionar voluntários com a mesma faixa etária e com índice de massa corporal (IMC) dentro da faixa considerada desejável. Foram excluídos portadores de diabetes e outras doenças, fumantes, usuários de álcool e de medicamentos que influenciam o metabolismo de lipoproteínas, entre eles a pílula anticoncepcional.
“Criamos um protocolo que difere de toda a literatura científica até então existente. Os demais estudos tinham fatores de interferência indesejáveis, uma vez que incluíam voluntários com comorbidades como obesidade ou diabete”, explicou Quintão.
Também foi feita uma análise detalhada do hábito alimentar dos participantes. “Quanto mais verduras o indivíduo ingere, maiores são os valores de fitoesterois no sangue – o equivalente ao colesterol presente nos vegetais. Como esse foi um dos marcadores analisados no estudo, os participantes tinham de ter uma alimentação parecida para não enviesar os resultados”, disse.
Os pesquisadores da FMUSP então colheram e analisaram amostras de sangue dos voluntários em busca de esteroides que servem de marcadores da síntese e da absorção intestinal de colesterol.
Surpresas
A análise dos resultados mostrou que os voluntários do grupo com HDL baixo sintetizam mais colesterol, mas absorvem menos essa substância pelo intestino. Já os participantes com HDL alto sintetizam menos colesterol, mas absorvem mais pelo intestino.
“Esse dado nos surpreendeu e nos pareceu incongruente”, afirmou Quintão. Isso porque os estudos epidemiológicos mostram que pessoas que absorvem mais colesterol pelo intestino têm mais risco de sofrer infarto.
“É estranho que essas pessoas que absorvem mais colesterol sejam justamente aquelas com HDL alto”, disse. Para solucionar o novo enigma, o grupo de Quintão pretende seguir a linha de investigação, dando início a um novo projeto de pesquisa.
Também surpreendeu os pesquisadores o fato de os voluntários com valores baixos de HDL apresentarem menor sensibilidade à ação da insulina quando comparados aos voluntários com HDL alto. Isso foi avaliado ao se relacionar a concentração de insulina com a de glicose no sangue em pessoas em jejum.
“Identificamos esse processo de resistência à insulina em um estágio bem precoce. São pessoas saudáveis, sem sintomas e com IMC normal. Não sabemos se daqui a dez anos haverá maior frequência de diabetes nesse grupo. É uma possibilidade de estudo de longo prazo que se abre”, disse Quintão.
Dados da literatura científica reforçam a hipótese de que quanto mais elevado o HDL no sangue melhor é o aproveitamento da insulina produzida no pâncreas no metabolismo da glicose em tecidos periféricos.
Em paralelo
Em outro braço da pesquisa, os pesquisadores investigaram várias proteínas e enzimas que regulam a produção de HDL no organismo, entre elas as lipoproteínas lipases.
“Essas enzimas quebram grandes partículas, como o VLDL produzido no fígado e os quilomícrons originados da gordura ingerida, em partículas menores como o LDL e o HDL”, explicou Quintão.
A pesquisa feita na FMUSP mostrou que pessoas com baixo HDL têm quantidade menor de lipoproteína lipase periférica no sangue. “Isso sugere que os organismos desses indivíduos estão transformando uma parte menor do VLDL produzido e dos quilomícrons em HDL”, disse.
Já quando se mediu a enzima lipoproteína lipase produzida no fígado, a relação foi inversa. Os voluntários com HDL baixo e maior resistência à insulina apresentaram atividades de lipoproteína lipase hepática mais altas.
Em outro artigo publicado na Clinica Chimica Acta, os pesquisadores analisaram os tipos de LDL presentes no plasma de 107 voluntários.
“Observamos que a presença de anticorpos contra LDL oxidadas, que são as partículas mais aterogênicas, está relacionada à intensidade da aterosclerose de forma mais significante do que a própria concentração de LDL oxidada encontrada no plasma”, disse Quintão.
Até o momento, o Projeto Temático deu origem a outros três artigos publicados, além de quatro projetos de iniciação científica, um mestrado, dois doutorados, um pós-doutorado e sete projetos de treinamento técnico – todos com Bolsa da FAPESP.
O artigo HDL-C concentration is related to markers of absorption and of cholesterol synthesis: Study in subjects with low vs. high HDL-C pode ser lido emwww.sciencedirect.com/science/article/pii/S0009898110006261.  
O artigo Oxidized low-density lipoproteins and their antibodies: Relationships with the reverse cholesterol transport and carotid atherosclerosis in adults without cardiovascular diseases pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0009898112002975"_blank 

Alimento seguro e o papel do consumidor

Segue arquivo interessante do Grupo de Extensão em Segurança dos Alimentos - GESEA da ESALQ/USP sobre "Alimento seguro e o papel do consumidor"
Fonte : GESEA acesso em 18/07/2012 Alimento seguro e o papel do consumidor / coordenação de Gilma Lucazechi Sturion. -- Piracicaba: GESEA, 2012. 62 p. : il. (Série GESEA, n. 1) Bibliografia. 1. Alimentos 2. Consumidor 3. Segurança alimentar I. Sturion, G. L. coord. II. Série III. Título CDD 614.31 S935a

III Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade

quarta-feira, 11 de julho de 2012

 No próximo dia 19 e 20 de Setembro de 2012  acontecerá naUniversidade Federal do Rio de Janeiro o :


III Fórum Gastronomia, Saúde e Sociedade


A Gastronomia no Desenvolvimento e Sustentabilidade Local

Maiores informações acesse nosso site http://www.gastronomia.ufrj.br/eventos.htm

ANVISA: Suspenso suplemento alimentar Oxielite Pro

terça-feira, 10 de julho de 2012


Fonte : Anvisa acesso em 10/07/2012

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta terça-feira (10/7), a  distribuição, divulgação, comércio e uso do suplemento alimentar Oxielite Pro. A medida é válida em todo país.
O produto, fabricado por empresa desconhecida, possui a substância dimethylamylamine (DMAA) na composição. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância,  que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Além do Oxielite Pro, o DMAA é encontrado na composição de suplementos alimentares, como Jack3D e Lipo-6 Black

Anvisa alerta para risco de consumo de suplemento alimentar

Fonte: ANVISA Danilo Molina - Imprensa/Anvisa acesso em 10/07/2012


O  consumo de alguns suplementos alimentares pode causar graves danos à saúde das pessoas. É o que alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em informe, publicado nesta terça-feira (10/7).
Imagem ilustra alguns comprimidos na palma de uma mão.De acordo com o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo como alimentos ou contém substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico.  Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte.
“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O alerta da Anvisa ressalta, ainda, que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente em nosso país.

Segundo o diretor da Anvisa, são produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança. “Esses suplementos contém substâncias proibidas  para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping”, explica Álvares.
DMAA
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde, por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância dimethylamylamine (DMAA), presente em alguns suplementos alimentares. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância,  que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos que contém DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.
“O DMAA tem sido adicionado indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de não existir  estudos conclusivos sobre a sua dose segura”, afirma Álvares. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA também é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros.
Importados
A regulamentação sanitária brasileira permite que pessoas físicas importem suplementos alimentares para consumo próprio, mesmo que esses produtos não estejam regularizados na Anvisa. Entretanto, esses suplementos não podem ser importados com finalidade de revenda ou comércio ou conter substâncias sujeitas a controle especial ou proscritas no país, como é o caso do DMAA.
Cada país controla esses produtos de maneira específica e, em muitos casos, não são realizadas avaliações de segurança, qualidade ou eficácia antes da entrada desses suplementos no mercado.  “Os consumidores devem estar atentos e checar se esses suplementos foram avaliados por autoridades sanitárias do país de origem e se não foram submetidos ao processo de recolhimento”, orienta o diretor da Anvisa.
Brasil
No Brasil, alimentos apresentados em formatos farmacêuticos (cápsulas, tabletes ou outros formatos destinados a serem ingeridos em dose) só podem ser comercializados depois de avaliados quanto à segurança de uso, quando se considera eventuais efeitos adversos já relatados. Além disso, precisam ser registrados junto à Anvisa antes de serem comercializados.
De acordo com o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem alegar propriedades ou indicações terapêuticas. “Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo”, alerta Álvares.
Confira aqui  o alerta da Anvisa sobre o caso


Box 1:
Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil
- Promessas milagrosas e de ação rápida, como “Perca 5 kg em 1 semana!”;
- Indicações de propriedades ou benefícios cosméticos, como redução de rugas, de celulite, melhora da pele etc.
- Indicações terapêuticas ou medicamentosas, como cura de doenças, tratamento de diabetes, artrites, emagrecimento, etc.
- Uso de imagens e ou expressões que façam referência a hormônios e outras substâncias farmacológicas;
- Produtos rotulados exclusivamente em língua estrangeira;
- Uso de fotos de pessoas hiper-musculosas ou que façam alusão à perda de peso;
- Uso de panfletos e folderes para divulgar as alegações do produto como estratégia para burlar a fiscalização;
- Comercializados em sites sem identificação da empresa fabricante, distribuidora, endereço, CNPJ ou serviço de atendimento ao consumidor.

Box 2:
Recomendações aos consumidores
Se você usa ou tem intenção de usar “suplementos alimentares”, a Anvisa recomenda:
- Solicite auxílio de seu nutricionista ou médico para a identificação de produtos seguros e regularizados junto à Anvisa;
- Desconfie se o produto for “bom demais para ser verdade”! Ter um corpo definido e emagrecer nem sempre é rápido ou fácil, principalmente de forma saudável;
- Consumidores que adquiriram produtos que contém DMAA na composição devem buscar orientação junto à autoridade sanitária local sobre a destinação adequada dos mesmos;
- Mais informações podem ser obtidas junto à Central de Atendimento da Anvisa:  0800 642 9782

Agrotóxico metamidofós não pode mais ser vendido no Brasil

sexta-feira, 6 de julho de 2012


Fonte : ANVISA Danilo Molina – Imprensa/Anvisa acesso em 06/07/2012
A  partir deste mês de julho, o agrotóxico metamidofós está banido do mercado brasileiro. Devido aos problemas para a saúde relacionados ao uso do produto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, em janeiro de 2011, a retirada do agrotóxico do mercado nacional.
Estudos toxicológicos apontam que o metamidofós é responsável por prejuízos ao desenvolvimento embriofetal. Além disso, o produto apresenta características neurotóxicas, imunotóxicas e causa toxicidade sobre os sistemas endócrino e reprodutor.
“Ao longo do processo de discussão com os diversos setores da sociedade sobre a retirada do produto do mercado, não foram apresentadas provas de que o produto é  seguro para a saúde das pessoas”, explica o diretor da Anvisa José Agenor Álvares. No Brasil, o inseticida era utilizado para o controle de pragas nas culturas de algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate para uso industrial, e trigo.
Situação mundial
O metamidofós teve o uso banido em países como China, Paquistão, Indonésia, Japão, Costa do Marfim e Samoa. No bloco de países da Comunidade Europeia, o agrotóxico também foi proibido. 
Saiba mais:

Programa de Análise de Resíduos de Alimentos

quinta-feira, 5 de julho de 2012


Fonte ANVISA - Acesso em 05/07/2012 por Danilo Molina – Imprensa/Anvisa
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou, na quarta-feira (4/7),  aos membros da Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição do Conselho Nacional de Saúde um panorama sobre o Programa de Análise de Resíduos de Alimentos (PARA).  A palestra, que ocorre em Brasília (DF), tem o objetivo de aprimorar os mecanismos do programa.
De acordo com o gerente geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles, desde a criação, o PARA tem contribuído para a melhoria da qualidade dos alimentos consumidos pelos brasileiros. “Partimos de uma perspectiva educativa e, ainda este ano, iniciaremos as coletas fiscais”, explica Meirelles.
Com o início das coletas fiscais, estabelecimentos e produtores que comercializarem alimentos com níveis de agrotóxicos acima dos permitidos pela legislação poderão sofrer sanções sanitárias. As penalidades podem variar de notificação a multas de até R$ 1,5 milhão.
Na semana passada, a Anvisa se reuniu com os coordenadores regionais do programa para estabelecer diretrizes  e estruturar as ações de coleta fiscal do PARA. “A expectativa é envolver toda a cadeia produtiva, principalmente o setor varejista, no processo de controle de qualidade dos alimentos”, afirma Meirelles.
PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é garantir a segurança alimentar do trabalhador brasileiro e a saúde do trabalhador rural. O Programa funciona a partir de amostras de alimentos coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios em supermercados.  
Em 2010, o Programa monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate.   Apesar das coletas não serem de caráter fiscal, o PARA tem contribuído para que os supermercados qualifiquem seus fornecedores e para que os produtores rurais adotem integralmente as Boas Práticas Agrícolas.

Anvisa debate restrições sanitárias a alimentos e produtos

quarta-feira, 4 de julho de 2012


Fonte ANVISA - Márcia Turcato – Imprensa/Anvisa- acesso em 04/07/2012






Galinha ao molho pardo, doces feitos em tacho de cobre, queijos de Minas  e da Canastra, mel de abelhas indígenas e utensílios de cozinha de madeira sofrem restrições de ordem sanitária e também de comercialização. Algumas das barreiras são impostas pela Anvisa e outras pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Todas as restrições têm respaldo na legislação vigente e enfrentam a crítica do setor de gastronomia.



Reunidos em São Paulo, com o apoio do caderno Paladar, do jornal O Estado de S. Paulo, chefs de cozinha e produtores de alimentos lançaram, no domingo (1/7), o “Manifesto Cozinhista Brasileiro”, onde criticam as restrições da Anvisa e do MAPA e defendem a cultura e os hábitos culinários regionais, a produção familiar, a agrobiodiversidade gastronômica e até as comidas vendidas na rua.



O Assessor Especial da presidência da Agência, Norberto Rech, destacou a importância do evento ao propor o debate em busca de soluções. De acordo com Rech, “o que interessa ao agente regulador é identificar se existe risco à saúde e em que grau”. Ele destacou, ainda, que pode ser estruturada uma cadeia produtiva restrita para este setor da gastronomia nacional e sugeriu o debate em torno de um possível acordo setorial.



Inclusão produtiva



Denise Resende, Gerente-Geral de Alimentos da Anvisa, e Lígia Schreiner, especialista em alimentos da Agência, salientaram que a legislação nacional para alimentos pode ser complementada por leis estaduais que contemplem as peculiaridades, preservando aspectos da gastronomia regional. A gerente sugeriu aos participantes do debate a realização de um seminário sobre o tema para buscar soluções.



O chef Alex Atala, assim como os demais gastrônomos presentes ao encontro, fez a defesa do saber e da cultura local para que a história gastronômica do Brasil seja preservada. “O que temos aqui é a nossa agrobiodiversidade culinária e ela deve ser respeitada”, afirmou.



Finalizando o encontro, Norberto Rech citou como exemplo bem sucedido de cadeia produtiva restrita a Política Nacional de Fitoterápicos, aprovada pela presidenta Dilma Rousseff, que contempla a pequena produção familiar, respeitando a cultura local. Rech disse, ainda, que a Anvisa integra uma ação de governo que promove a inclusão produtiva com segurança sanitária em parceria com entidades públicas e privadas.



Saiba mais: http://www.estadao.com.br/paladar/

 

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