http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=21 acesso em 22/12/2010 http://www.vponline.com.br/blog/?p=55 acesso em 22/12/2010 |
Ovos - Parte 1
In gastronomia, In informativo, In nutrição, In Você Sabia?segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Autoras: Lidiane Martins
Carla Andrea( estagiária de nutrição)
Considerado uma excelente fonte de importantes nutrientes como proteínas, vitaminas (vitamina B2, vitamina E, vitamina B6, vitamina A, ácido fólico, colina, vitamina K, vitamina D e vitamina B12) e, minerais (zinco, cálcio, selênio, fósforo e ferro) o ovo deve fazer parte da alimentação da maioria dos indivíduos, devido ao seu perfil nutricional. Com ressalva daqueles que apresentam alguma intolerância específica ou alergia individual .
Bastante utilizado na culinária, para revestimento de certas preparações como o bife á milanesa devido à propriedade de coagular retendo a forma que se desejou dar ao alimento., croquetes etc., Assim o ovo é usado em preparações que levam leite e farinha de trigo ou outra farinha, servindo de elemento de união.
Os ovos podem ser utilizados, em diversas receitas culinárias tais como: cozidos, mexidos, omeletes, ao forno e incorporados (evitem ovo frito), que irão trazer benefícios à nossa saúde e qualidade de vida.
Devemos observar o modo de preparo para o consumo dos ovos.O processo de fritura por exemplo, utiliza óleos vegetais que, ao serem aquecidos, sofrem alterações em seus componentes, tornando-se fontes de gorduras saturadas, prejudiciais à saúde, aumentando o processo de inflamação, com conseqüente surgimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis (exemplos:aterosclerose, resistência à insulina, diabetes, hiperlipidemia etc).
Bibliografia:
ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica Dietética – Seleção e preparo de alimentos. São Paulo, p. 119-121, 125, 2001.
Segundo pesquisa, Brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida industrializada em casa
In informativo, In nutriçãosexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Data: 17/12/2010
Autora: Lidiane Martins
Foi divulgada esta semana a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009: “Aquisição alimentar domiciliar per capita – Brasil e Grandes Regiões” – que avalia as quantidades de alimentos adquiridas pelas famílias brasileiras para consumo domiciliar, bem como as formas dessa aquisição – e “Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil” – que estuda a qualidade dos alimentos disponíveis para consumo no domicílio
Entre 2002-03 e 2008-09, a aquisição média anual per capita (que corresponde a quanto de um produto a família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas da família) caiu 40,5% para o arroz polido (de 24,5 kg para 14,6 kg), feijão, queda de 26,4% (de 12,4 kg para 9,1 kg) e açúcar refinado, de 48,3% (de 6,1 kg para 3,2 kg). No mesmo período, aumentaram, entre outros, o refrigerante de cola (39,3%, de 9,1 kg para 12,7 kg), a água mineral (27,5%, de 10,9 kg para 13,9 kg) e a cerveja (23,2%, de 4,6 kg para 5,6 kg).
Segundo a pesquisa houve aumento do consumo de alimentos industrializados no domicílio no período como pães (de 5,7% para 6,4%), embutidos (de 1,78% para 2,2%), biscoitos (de 3,1% para 3,4%), refrigerantes (de 1,5% para 1,8%) e refeições prontas (de 3,3% para 4,6%).e a queda na participação relativa de itens tradicionais na composição do total médio diário de calorias adquirido pelo brasileiro, como arroz (de 17,4% para 16,2%), feijão (de 6,6% para 5,4%) e farinha de mandioca (de 4,9% para 3,9%).
O estudo também identificou características negativas dos padrões de consumo alimentar em todo o país e em todas as classes de renda, como o teor excessivo de açúcar (16,36%) e a participação insuficiente de frutas (2,04%) e verduras e legumes (0,80%) na alimentação.
Nas regiões economicamente mais desenvolvidas (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e, no meio urbano e entre famílias com maior renda, foi indetificado consumo elevado de gorduras, em especial as saturadas. Também foram observados padrões positivos de consumo, como a adequação sistemática do teor protéico dos alimentos (12,08%) e a elevada participação de proteínas de origem animal (6,69%).
A avaliação nutricional mostrou que, em 2008-2009, a disponibilidade média per capita de alimentos correspondeu a 1.611 kcal/dia, menos que em 2002-2003 (1.791 kcal).
Maiores informações acesse:
Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_aval_nutricional/default.shtm
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_aval_nutricional/default.shtm
Aquisição Alimentar Domiciliar per Capita Brasil e Grandes Regiões
Alho - História e Propriedades
In informativo, In nutriçãoquinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Data: 16/12/2010
Autoras: Nutricionista Lidiane Martins e
Carla Andrea ( estagiária de nutrição)
O alho faz parte da família da cebola e tem sido utilizado por muitos anos em muitas culturas. Era ingerido pelos homens primitivos e existem relatos de seu uso como planta medicinal no antigo Egito e por Hipócrates, pai da medicina.
Na Grécia, nos primeiros jogos olímpicos, atletas ingeriam alho como estimulante. Na Índia, foi utilizado como loção anti-séptica para tratamento de feridas e úlceras. Na China, o chá de alho, assim como o de cebola, é recomendado para febre, enxaqueca, cólera e disenteria. Nas duas guerras mundiais, o alho foi utilizado como loção anti-septica na prevenção da gangrena. Em 1848, foi estudado por Pasteur, que descreveu suas propriedades anti-infecciosas. A ciência moderna investiga seus efeitos em casos de doenças cardiovasculares, de câncer, de inflamações e de infecções.
Estudos de investigação indicam que os efeitos biológicos e médicos do alho são atribuídos a seus compostos, esses, são responsáveis pelas características de odor e sabor do alho, bem como por suas propriedades biológicas. Dentre essas propriedades biológicas temos: efeito hipocolesterolêmico (diminuição do colesterol), anti-hipertensivo, anti-diabético, antitrombótico, anti-hiper-homocisteinemia, além da ação antimicrobiana, antioxidante, anticancerígena, anti-mutagênica, antiasmática, imunomoduladora e pré-biótica.
Cerca de 30 ingredientes com efeitos potenciais em diversos aspectos da saúde foram identificados no alho, suas atividades biológicas possíveis são: hipotensora; hipoglicemiante; previne a formação de coágulos e ajuda a dissolvê-los; antibiótica; antifúngica; antiviral; hipocolesterolêmica; antitumoral; anti-diabética; hipotensora; aumenta a produção de enzimas desintoxicantes; anticancerígena; previne dados químicos ao DNA; tem ação bactericida; antioxidante; quimioprotetora, frente ao câncer; favorece a ação desintoxicante do fígado frente a substâncias químicas; vasodilatadora; miorrelaxante (relaxador muscular); estimula a síntese de hormônios esteróides, estimula a secreção de glucagon; efeitos cardioprotetores; estimula o sistema imune dos macrófagos e das células esplênicas; estabiliza os mastócitos, exercendo ação sobre a asma e alergia.
Sugere-se a ingestão de 600-900mg por dia (aproximadamente 1 dente de alho fresco) para redução da pressão arterial e dos níveis séricos de colesterol.
Na culinária, podemos picar, amassar, fatiar, cortar, ralar e utilizá-lo inteiro. O dente inteiro deixa um sabor mais suave. Fatiado ou picado o seu sabor fica mais presente e amassado fica mais forte.
Referências:
KALLUF, L. Fitoterapia Funcional dos Princípios ativos à Prescrição de Fitoterápicos. São Paulo, p. 230-232, 2008.
MENDES, P. A. P. - Estudo do teor de alicina em alho. Bragança, ESTIG: 2008. Dissertação de Mestrado em Engenharia Química em http://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/1998 acesso em 16/12/2010
Assinar:
Postagens (Atom)