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PROBIÓTICOS - MITOS E VERDADES

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Segue reportagem do site da Danone sobre o Simpósio Interativo da Danone com o tema “Probióticos: Mitos e Verdades”, que aconteceu no CONBRAN 2010- Joinville ,  e estive presente .

Dentro deste tema, foram levantados tópicos para o público votar em MITO ou VERDADE sobre próbioticos:

- Probióticos podem também ser chamados de prebióticos?
 
Mito. Prebióticos e probióticos são diferentes. Probióticos são micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do indivíduo. Já os prebióticos são alguns tipos de fibras que servem como substrato para fermentação dos probióticos no trato gastrintestinal. Prebióticos são importantes para que os probióticos possam crescer e se desenvolver, para conferir os benefícios ao nosso organismo.

- Todas as bactérias que não causam doenças aos seres humanos podem ser probióticos?
 
Mito. Não existem apenas bactérias patogênicas que causam doenças, ou probióticos. Existem outras classes de bactérias no meio ambiente e na microbiota intestinal que não tem exatamente uma função definida. Além disso, existem algumas premissas para a bactéria ser considerada probiótica, necessita ser um micro-organismo que chegue vivo ao TGI, deve aderir a mucosa intestinal e não pode causar doença ao hospedeiro.

- Probióticos da mesma espécie promovem o mesmo benefício?
Mito. Quando se fala em probióticos, cada cepa caracteriza uma ação específica no organismo. Mesmo que a espécie e subespécie sejam as mesmas, a cepa diferencia completamente o benefício.
- A microbiota tem um importante papel na saúde do individuo?
 
Verdade. Aproximadamente um quilo do total do peso corporal corresponde a bactérias. Elas habitam o nosso trato gastrintestinal e produzem, por exemplo, vit B12, vit K, ácido fólico, biotina e etc. Porém, algumas bactérias patogênicas podem produzir substâncias carcinogênicas, principalmente naqueles indivíduos com trânsito intestinal lento, que não consomem fibras, e por isso não possuem substrato para proliferar as bactérias boas para proteger a mucosa.

- A microbiota interfere na imunidade?

Verdade. O trato gastrintestinal é o órgão com maior superfície de contato com o meio externo, 70% das nossas células de defesa encontram-se no intestino. Por isso, a microbiota pode trazer inúmeros benefícios para a manutenção da defesa do organismo e interferir na imunidade. No intestino possuímos células especializadas na proteção do organismo e que reconhecem a superfície externa das bactérias. Se a bactéria for um probiótico, as células vão identificar como micro-organismo benéfico, sem ativar resposta agressiva. Se for uma Salmonella, por exemplo, a resposta será agressiva para eliminar a bactéria patogênica.

- Uma vez estabelecida a microbiota, ela permanece inalterada ao longo da vida?
 Mito. Cada organismo possui um tipo de assinatura da microbiota. No nascimento se inicia constituição da microbiota, que se forma durante os primeiros meses do período de lactação. Porém, existem outros fatores que interferem na modulação da microbiota, como stress, má alimentação, medicamentos, contaminantes de alimentos, aditivos, hormônios. Estes fatores interferem na microbiota, que pode se modificar ao longo da vida.

- O consumo de probióticos deve ser apenas por um período até que se obtenha o benefício?
 
Mito. A microbiota pode sofrer algumas alterações ao longo da vida e, por isso, é importante o consumo frequente de probióticos para a manutenção do equilíbrio da microbiota. Os probióticos alcançam o lúmen intestinal e aderem à mucosa. Porém, devido aos movimentos intestinais, perdem-se aos poucos tais bactérias. Por isso, o consumo de probióticos deve ser constante para a manifestação dos seus benefícios.

- O alimento ao qual o probiótico está inserido interfere na sua ação?
 
Verdade. O alimento interfere sim, vários estudos mostram que a matriz em que o probiótico está inserido é importante. A matriz preferencial é a láctea, na qual existem substratos para fermentação para que se produzam as substâncias que conferem benefícios. A matriz láctea é a preferencial por causa de suas características: como substrato, pH favorável, e por ser veículo de probióticos de fácil inserção na dieta para que seu consumo seja frequente.

- Os iogurtes podem ser considerados probióticos já que contem bactérias provenientes da fermentação?
 
Mito. As bactérias que fermentam o iogurte normal não são consideradas probióticas, pois não chegam vivas ao intestino. Por isso nem todo iogurte pode ser probiótico, tem q ser adicionado das bactérias que chegam vivas ao trato gastrintestinal para conferir o benefício.

- O consumo de alimentos probióticos pode representar algum risco a saúde?
 
Em pessoas saudáveis, o alimento não causará algum risco. Para indivíduos não saudáveis, deve-se categorizar o grau de gravidade da doença. Imunodeprimidos gravemente inflamados em alto grau de crise, não devem ser suplementados com este tipo de alimento. Mas existem algumas situações, como os casos de diarréia, que o L. casei defensis pode ser eficiente na melhora dos pacientes que tomaram probióticos.

  A mesa foi conduzida pela nutricionista Olga Maria Amâncio, presidente do CRN3, e como debatedores o Dr. Dan L. Waitzberg, presidente do GANEP e a nutricionista Ana Paula Wolf Tasca, coordenadora da força tarefa de funcionais do ILSI Brasil.

Acesso em 08/07/2010

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