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Tempero pronto: teste mostra até 74% da quantidade diária recomendada de sódio e aditivo químico em excesso

terça-feira, 27 de julho de 2010


Constatação impulsiona iniciativas pelo controle e pela redução de sal nos alimentos prontos.

Adicionar um tablete ou uma porção de tempero pronto a sua comidinha caseira pode significar a ingestão de 25% a até 74% da quantidade diária de sódio recomendada para uma dieta saudável (de duas mil calorias). O percentual é resultado de um teste feito com 11 caldos de galinha, quatro temperos prontos de alho e sal, e quatro para aves e peixes, realizado pela Pro Teste - Associação Brasileira de Proteção ao Consumidor, que mostra alta concentração da substância. “Já tínhamos ideia de que a quantidade de sódio era alta, mas o percentual encontrado nos assustou. Na média, a concentração de sódio foi de 50%, o que é 
muito. A questão do consumo excessivo de sódio é o desenvolvimento de hipertensão arterial e de doenças secundárias, como as renais e as do aparelho circulatório”, diz Manuela Dias, nutricionista da Pro Teste.
Além do excesso de sódio, o teste mostrou alta concentração de glutamato monossódico. Aditivo químico que realça o sabor, o glutamato chegou a ser encontrado em 658 gramas por quilo, enquanto a legislação europeia limita o uso a 10 gramas por quilo. Em pessoas alérgicas ao produto, o aditivo pode causar a chamada síndrome do restaurante chinês, que tem como sintomas fortes dores de cabeça, vermelhidão e náuseas. “Por ser um aditivo químico, ele também tem sódio na sua composição. Reduzir os índices do aditivo é uma luta antiga. Além disso, trabalhamos com a hipótese de que o uso excessivo de glutamato, algumas vezes, pode estar disfarçando o uso de matérias-primas de baixa qualidade”, diz Manuela, informando que a entidade já fez alerta à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde.
RÓTULOS - Nem todas as notícias são más. O levantamento mostra que os rótulos são completos e que não há diferença para mais entre os teores declarados de gorduras total, saturada e trans e de sódio. “Por isso, ler os rótulos é fundamental. Há muito sódio embutido nos alimentos, além do sal que adicionamos à comida. O ideal é optar pelos temperos frescos, afinal não é o sal que dá sabor, ele só salga”, destaca a nutricionista, acrescentando que há um grupo trabalhando com o governo para estudar a redução do consumo de sódio.

FÓRUM DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL QUER DIMINUIR INGESTÃO DE SAL
 O Fórum de Alimentação Saudável - mantido pelo Ministério da Saúde com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) e participação de vários órgãos públicos e entidades de defesa do consumidor – se reunirá este ano, para traçar um plano de ação e reduzir o consumo de sódio no país. Ainda não há meta oficial, mas técnicos do ministério esperam que a ingestão diária de sal do brasileiro caia de 12g para 6g em dez anos. O consumo diário para uma dieta saudável, recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é de até 5g por dia. 
 “Mas o processo de redução deve ser gradativo. E o paladar do brasileiro é muito mais salgado do que doce, por questões culturais”, afirma Patrícia Gentil, consultora técnica do Ministério da Saúde, lembrando que, de 2006 para 2009, saltou de 21,8% para 24,4% o número de brasileiros que se diziam hipertensos.
 POTINHO DE CALDO SAI DO AR –  A Pro Teste entrou com representação no Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pedindo a retirada do ar a propaganda do Potinho de Caldo Knorr. Segundo Maria Inês Dolci, coordenadora da entidade, o comercial induz o consumidor a pensar que o produto é natural: “A propaganda é enganosa, já que um produto natural não pode ter realçadores de sabor, espessantes, aromatizantes, acidulantes e corantes, como consta na composição desse caldo”.
O Conar informou que a manifestação da Pro Teste foi incluída na representação 198, feita anteriormente por um consumidor. O processo deve ser julgado até o início de agosto. A Unilever, do Potinho de Caldo Knorr, informa que já recebeu a representação da Pro Teste ao Conar e disse que apresentará sua defesa dentro dos prazos legais.
 USO DE GLUTAMATO – Sobre o uso do glutamato em temperos prontos no Brasil, a Anvisa esclarece que usa como referência avaliação toxicológica do Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives, comitê técnico científico que assessora o Codex Alimentarius da Organização das Nações Unidas. Este comitê é quem define, em mg/kg, a ingestão diária aceitável dos aditivos. No caso do glutamato, não há limite estabelecido. Por isso, no Brasil, "o aditivo pode ser utilizado segundo as Boas Práticas de Fabricação, ou seja, com limite quantum satis (quantidade suficiente para obter o efeito tecnológico desejado)." A agência diz ainda que, apesar de algumas pessoas relatarem sensibilidade ao glutamato, estudos científicos não mostraram relação entre a ingestão do aditivo e as reações adversas.
 Em relação ao sódio, a Anvisa destaca que, pela resolução RDC 360/2003, é obrigatória a declaração da quantidade de sódio nos rótulos. Para a agência, "os consumidores podem ter acesso a informações relativas à quantidade de sódio em alimentos e optar por alimentos mais saudáveis".



Fonte: Conselho regional de Nutrição 4 ( CRN4) - O Globo On Line
acesso em 27/07/2010

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