http://www.nutritotal.com.br/perguntas/?acao=bu&categoria=1&id=21 acesso em 22/12/2010 http://www.vponline.com.br/blog/?p=55 acesso em 22/12/2010 |
Ovos - Parte 1
In gastronomia, In informativo, In nutrição, In Você Sabia?segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Autoras: Lidiane Martins
Carla Andrea( estagiária de nutrição)
Considerado uma excelente fonte de importantes nutrientes como proteínas, vitaminas (vitamina B2, vitamina E, vitamina B6, vitamina A, ácido fólico, colina, vitamina K, vitamina D e vitamina B12) e, minerais (zinco, cálcio, selênio, fósforo e ferro) o ovo deve fazer parte da alimentação da maioria dos indivíduos, devido ao seu perfil nutricional. Com ressalva daqueles que apresentam alguma intolerância específica ou alergia individual .
Bastante utilizado na culinária, para revestimento de certas preparações como o bife á milanesa devido à propriedade de coagular retendo a forma que se desejou dar ao alimento., croquetes etc., Assim o ovo é usado em preparações que levam leite e farinha de trigo ou outra farinha, servindo de elemento de união.
Os ovos podem ser utilizados, em diversas receitas culinárias tais como: cozidos, mexidos, omeletes, ao forno e incorporados (evitem ovo frito), que irão trazer benefícios à nossa saúde e qualidade de vida.
Devemos observar o modo de preparo para o consumo dos ovos.O processo de fritura por exemplo, utiliza óleos vegetais que, ao serem aquecidos, sofrem alterações em seus componentes, tornando-se fontes de gorduras saturadas, prejudiciais à saúde, aumentando o processo de inflamação, com conseqüente surgimento de diversas doenças crônicas não transmissíveis (exemplos:aterosclerose, resistência à insulina, diabetes, hiperlipidemia etc).
Bibliografia:
ORNELLAS, Lieselotte Hoeschl. Técnica Dietética – Seleção e preparo de alimentos. São Paulo, p. 119-121, 125, 2001.
Segundo pesquisa, Brasileiro come menos arroz com feijão e mais comida industrializada em casa
In informativo, In nutriçãosexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Data: 17/12/2010
Autora: Lidiane Martins
Foi divulgada esta semana a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009: “Aquisição alimentar domiciliar per capita – Brasil e Grandes Regiões” – que avalia as quantidades de alimentos adquiridas pelas famílias brasileiras para consumo domiciliar, bem como as formas dessa aquisição – e “Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil” – que estuda a qualidade dos alimentos disponíveis para consumo no domicílio
Entre 2002-03 e 2008-09, a aquisição média anual per capita (que corresponde a quanto de um produto a família adquire em um ano, dividido pelo número de pessoas da família) caiu 40,5% para o arroz polido (de 24,5 kg para 14,6 kg), feijão, queda de 26,4% (de 12,4 kg para 9,1 kg) e açúcar refinado, de 48,3% (de 6,1 kg para 3,2 kg). No mesmo período, aumentaram, entre outros, o refrigerante de cola (39,3%, de 9,1 kg para 12,7 kg), a água mineral (27,5%, de 10,9 kg para 13,9 kg) e a cerveja (23,2%, de 4,6 kg para 5,6 kg).
Segundo a pesquisa houve aumento do consumo de alimentos industrializados no domicílio no período como pães (de 5,7% para 6,4%), embutidos (de 1,78% para 2,2%), biscoitos (de 3,1% para 3,4%), refrigerantes (de 1,5% para 1,8%) e refeições prontas (de 3,3% para 4,6%).e a queda na participação relativa de itens tradicionais na composição do total médio diário de calorias adquirido pelo brasileiro, como arroz (de 17,4% para 16,2%), feijão (de 6,6% para 5,4%) e farinha de mandioca (de 4,9% para 3,9%).
O estudo também identificou características negativas dos padrões de consumo alimentar em todo o país e em todas as classes de renda, como o teor excessivo de açúcar (16,36%) e a participação insuficiente de frutas (2,04%) e verduras e legumes (0,80%) na alimentação.
Nas regiões economicamente mais desenvolvidas (Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e, no meio urbano e entre famílias com maior renda, foi indetificado consumo elevado de gorduras, em especial as saturadas. Também foram observados padrões positivos de consumo, como a adequação sistemática do teor protéico dos alimentos (12,08%) e a elevada participação de proteínas de origem animal (6,69%).
A avaliação nutricional mostrou que, em 2008-2009, a disponibilidade média per capita de alimentos correspondeu a 1.611 kcal/dia, menos que em 2002-2003 (1.791 kcal).
Maiores informações acesse:
Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_aval_nutricional/default.shtm
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_aval_nutricional/default.shtm
Aquisição Alimentar Domiciliar per Capita Brasil e Grandes Regiões
Alho - História e Propriedades
In informativo, In nutriçãoquinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Data: 16/12/2010
Autoras: Nutricionista Lidiane Martins e
Carla Andrea ( estagiária de nutrição)
O alho faz parte da família da cebola e tem sido utilizado por muitos anos em muitas culturas. Era ingerido pelos homens primitivos e existem relatos de seu uso como planta medicinal no antigo Egito e por Hipócrates, pai da medicina.
Na Grécia, nos primeiros jogos olímpicos, atletas ingeriam alho como estimulante. Na Índia, foi utilizado como loção anti-séptica para tratamento de feridas e úlceras. Na China, o chá de alho, assim como o de cebola, é recomendado para febre, enxaqueca, cólera e disenteria. Nas duas guerras mundiais, o alho foi utilizado como loção anti-septica na prevenção da gangrena. Em 1848, foi estudado por Pasteur, que descreveu suas propriedades anti-infecciosas. A ciência moderna investiga seus efeitos em casos de doenças cardiovasculares, de câncer, de inflamações e de infecções.
Estudos de investigação indicam que os efeitos biológicos e médicos do alho são atribuídos a seus compostos, esses, são responsáveis pelas características de odor e sabor do alho, bem como por suas propriedades biológicas. Dentre essas propriedades biológicas temos: efeito hipocolesterolêmico (diminuição do colesterol), anti-hipertensivo, anti-diabético, antitrombótico, anti-hiper-homocisteinemia, além da ação antimicrobiana, antioxidante, anticancerígena, anti-mutagênica, antiasmática, imunomoduladora e pré-biótica.
Cerca de 30 ingredientes com efeitos potenciais em diversos aspectos da saúde foram identificados no alho, suas atividades biológicas possíveis são: hipotensora; hipoglicemiante; previne a formação de coágulos e ajuda a dissolvê-los; antibiótica; antifúngica; antiviral; hipocolesterolêmica; antitumoral; anti-diabética; hipotensora; aumenta a produção de enzimas desintoxicantes; anticancerígena; previne dados químicos ao DNA; tem ação bactericida; antioxidante; quimioprotetora, frente ao câncer; favorece a ação desintoxicante do fígado frente a substâncias químicas; vasodilatadora; miorrelaxante (relaxador muscular); estimula a síntese de hormônios esteróides, estimula a secreção de glucagon; efeitos cardioprotetores; estimula o sistema imune dos macrófagos e das células esplênicas; estabiliza os mastócitos, exercendo ação sobre a asma e alergia.
Sugere-se a ingestão de 600-900mg por dia (aproximadamente 1 dente de alho fresco) para redução da pressão arterial e dos níveis séricos de colesterol.
Na culinária, podemos picar, amassar, fatiar, cortar, ralar e utilizá-lo inteiro. O dente inteiro deixa um sabor mais suave. Fatiado ou picado o seu sabor fica mais presente e amassado fica mais forte.
Referências:
KALLUF, L. Fitoterapia Funcional dos Princípios ativos à Prescrição de Fitoterápicos. São Paulo, p. 230-232, 2008.
MENDES, P. A. P. - Estudo do teor de alicina em alho. Bragança, ESTIG: 2008. Dissertação de Mestrado em Engenharia Química em http://bibliotecadigital.ipb.pt/handle/10198/1998 acesso em 16/12/2010
CURSO DE CULINÁRIA NATURAL BIOCARIOCA | Módulo II
In gastronomia, In informativo, In nutriçãoquarta-feira, 3 de novembro de 2010
Esse curso trabalha cardápios mais elaborados e massas de tortas que podem ser utilizadas com outros recheios.
Não há necessidade de ter feito o módulo básico.
Confira o cardápio do curso:
- Torta de legumes com queijo
- Kibe de quinoa com abóbora, verduras e shimeji
- Tomate recheado com risoto de açafrão
- Salada especial
- Torta de cacau com laranja e gengibre
INFORMAÇÕES:
Data: 8/11, segunda-feira, das 18h às 22h
Investimento: R$ 110,00 à vista e antecipados - Inclui apostila e degustação dos pratos preparados!
Inscrição:
- Envie nome, telefone e email para relacionamento@biocarioca.com.br e deposite o valor do curso no Banco do Brasil, agência 3223-9 / conta corrente 200874-2 | A.J.28 Restaurantes LTDA | CNPJ : 11238577 / 0001-52
- Confirme o seu depósito via email, colocando os dados do doc, transferência ou número do terminal. A inscrição estará efetuada mediante verificação do depósito do valor total do curso.
Aguardamos você! Com certeza vai adorar o curso!
Local:
Restaurante BioCarioca Gastronomia Natural
Rua Xavier da Silveira, 28 | Copacabana |(21) 2236-4125 | www.biocarioca.com.br
Festival de Frutos do Mar de Rio das Ostras -29 de outubro a 15 de novembro
In gastronomia, In informativoGastronomia com pitadas de Jazz e Blues. Assim será o Festival de Frutos do Mar de Rio das Ostras que chega a sua 14ª edição recheada de atrações e novidades. O evento que acontece de 29 de outubro a 15 de novembro contará com a participação de 10 restaurantes, além de shows musicais e workshops de graça com chefs renomados da gastronomia nacional. Aos moldes do ano passado, o evento terá menu degustação servido nos próprios restaurantes a R$ 15.
As receitas, inéditas e criadas especialmente para o evento, farão parte do concurso gastronômico do festival. A novidade ficará por conta dos shows de graça de Jazz e Blues que acontecerão na Concha Acústica da Praça São Pedro, no Centro de Rio das Ostras, no primeiro fim de semana do evento. “Estamos fazendo uma associação dos dois principais festivais realizados na cidade, o de Frutos do Mar e o Festival de Jazz. Também incentivaremos os empresários a oferecerem apresentações musicais desses gêneros nos estabelecimentos. Isso será um diferencial no evento”, explicou o secretário de Turismo, Alan Machado.
O ponto alto do Festival de Frutos do Mar serão as aulas de gastronomia ministradas por chefs renomados e acontecerão no último fim de semana do evento, nos dias 13 e 14 de novembro, a partir das 19h, no Iate Clube Rio das Ostras, com entrada franca. Já estão confirmados os nomes de Conceição Neroni, do Margutta Cittá, Frederic Monnier, que comanda a cozinha do restaurante Brasserie Rosário, no Centro do Rio, e a “prata da casa” Pedro Rodrigues, do Bartrô Bar e Bistrô, restaurante hors-concours, vencedor do Festival de Rio das Ostras desde 2004.
Serviços:
Bartrô Bar Bistrô (hors-concour)
Rua Jandira Moraes Pimentel, 449 – Centro
Prato: Melhor de 3
Restaurante Casa da Praia
Rua Isaurina Lourenço Cabral – Praia do Cemitério
Prato: Filé de Peixe ao Forno
Restaurante D´Branco
Av. Gov. Roberto Silveira, 265 – Costazul
Prato: Lula D´Branco
Julien´s Bar e Restaurante
Av. Costazul, 237 – Costazul
Prato: Lombo de Badejo à Crosta de 3 Castanhas e Purê de Cará
Restaurante Lá em Casa
Rod. Amaral Peixoto, 3390 – Centro
Prato: Feijoada de Camarão
Petitt Gateau Restaurante
Rua Bom Jardim, 61 – Jardim Mariléa
Prato: Badejo Grelhado com Purê de Banana da Terra e Molho de Sálvia
Pier Gourmet
Rua Teresópolis, 98 – Boca da Barra
Prato: Crocante de Camarão VG c/ Salada de Kani e Manga com Molho Agridoce
Ponto Tropical Bar e Restaurante
Av. Costazul, s/nº - Costazul
Prato: Robalo Tropical
Sansai
Av. Gov. Roberto Silveira, 95 – Costazul
Prato: Teppan de Salmão Especial ao Molho de Ervas Finas
Yakiostras
Rua Nei Cardoso, 771 – Tocolândia
Prato: Yakisoba de Camarão ao Molho de Ostras
Fonte: Gastronomia e Negócios
acesso em 03/11/2010
Dois terços da classe C não leem rótulos, aponta pesquisa
In informativo, In nutrição, In Rotulagem de Alimentossegunda-feira, 1 de novembro de 2010
Uma pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) à Kantar Worldpanel, em 8,2 mil lares pesquisados no primeiro semestre deste ano, mostra que 44% das pessoas das classes A e B disseram que têm o costume de ler rótulos. Entre os da classe C, a fatia é de 38%. No conjunto dos consumidores das faixas D e E, o número cai para 30%.
“A falta do hábito de ler rótulos é uma contradição em um mercado no qual o consumidor estaria cada vez mais preocupado em escolher alimentos mais saudáveis”, diz João Carlos Galassi, presidente da Apas. O consumidor que não lê rótulos está mais propenso a cometer erros na hora de escolher entre o que é saudável e o que não é.
Alguns alimentos considerados saudáveis estariam em perigo se houvesse mais consumidores lendo rótulos. As barrinhas de cereais são um exemplo. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não existem regras que definam quais ingredientes e em que quantidades as barrinhas precisam ter.
A maior parte delas é feita com xarope de glicose e flocos de arroz - muito mais arroz do que outros cereais, como cevada e aveia. É fácil saber quais os ingredientes em maior quantidade nas barras (e em outros produtos e geral). Conforme a Anvisa, na relação de ingredientes de cada gênero alimentício ou bebida, os em maior quantidade devem vir em primeiro lugar na lista. A ordem obedece à quantidade.
Ainda com relação às barrinhas, o xarope de glicose, assim como o sódio, tem sido considerado um dos grandes vilões da saúde por especialistas da Europa e Estados Unidos. A tese é polêmica. Alguns cientistas culpam o xarope de glicose de provocar ganho rápido de peso em seus consumidores. Outros estudos isentam o ingrediente.
Fonte: Valor Online
Acesso pelo site da equipe malagueta em 01/11/2010
Seminário sobre Azeites
In informativoSommelier Internacional de Azeite
O Senac Rio oferece uma oportunidade única para quem deseja conhecer o universo dos azeites de alta qualidade e aprender a degustá-los.
Mauro Martelossi, referência mundial sobre o tema e diretor da IEOA (International Extravirgin Olive Oil Agency) vem ao Brasil, a convite do Senac Rio, para conduzir os Cursos de Sommelier Internacional de Azeite de Oliva - Níveis 1 e 2 e workshops sobre “Azeite Extravirgem de Oliva e sua Versatilidade na Cozinha” e “Harmonização de Azeites Extravirgens com Saladas e Entradas”. Os alunos dos Cursos de Sommelier recebem certificado internacional, sancionado pela International Extravirgin Olive Oil Agency (Itália).
Os cursos e os workshops acontecem da Unidade Copacabana e fazem parte do II Seminário de Azeites de Oliva e Dieta Mediterrânea, promovido pelo Senac Rio. O Curso de Sommelier ocorre de 08 a 12 de novembro e os workshops, no dia 16 de novembro.
No dia 08, às 20h, acontece também – na Unidade Barra - o CineStesia, atividade gratuita que inclui uma apresentação de vídeo e variadas experimentações (gustativa, olfativa, sonora) ligadas ao universo do azeite.
Para participar, os interessados devem fazer pré-inscrição por telefone.
Curso: Sommelier de Azeite – Nível I
Data: de 08 a 12 de novembro
Horário: das 9h às 13h
Curso: Sommelier de Azeite – Nível II
Data: de 08 a 12 de novembro
Horário: das 17h às 21h
Workshop : Degustação de Azeites
Data: 16/11/2010
Tema manhã: Azeite Extravirgem de Oliva e sua Versatilidade na Cozinha
Horário: 9h às 12h
Tema noite: Harmonização de Azeite Extravirgem com Saladas e Entradas
Horário: 19h às 22h
Senac Rio - Copacabana
Rua Pompeu Loureiro, 45
Tel.: 2545.4848
Atividade: CineStesia
Data: 08/11/2010
Horário: 20h
Senac Rio - Barra
Av. das Américas, 3959
Tel.: 2432.1600
Fonte: SENAC RIO
acesso em 01/11/2010
Maus hábitos alimentares apresentam pior qualidade na microbiota intestinal
In informativo, In nutriçãoEstudo publicado em revista científica norte-americana revelou benefícios em preservar antigos hábitos alimentares para melhorar a biodiversidade da microbiota intestinal, após compararem a microbiota intestinal de crianças com dieta tipicamente urbana com crianças que vivem em zona rural.
Segundo os pesquisadores, ainda não está compreendido como diferentes ambientes e hábitos alimentares da vida moderna podem afetar a ecologia microbiana do intestino. Mas eles afirmam que os hábitos alimentares são considerados um dos principais fatores que contribuem para a diversidade da microbiota intestinal.
As profundas mudanças na dieta e estilo de vida ocorridas nas últimas décadas favoreceram o surgimento de patógenos especializados em colonizar hospedeiros humanos. Em consequência disso, surgiu uma onda de doenças humanas emergentes, como alergias, doenças auto-imunes e doenças inflamatórias intestinais.
Com isso, o objetivo dos pesquisadores foi avaliar o impacto de variáveis ambientais sobre a microbiota intestinal entre crianças da mesma idade, porém vivendo em ambientes diferentes (urbano versus rural). Os pesquisadores relataram que o propósito do desenvolvimento desse estudo foi de responder três questões gerais a respeito da geografia e da evolução da microbiota humana: (1) Como é a diversidade de bactérias dentro e entre as duas populações distintas? (2) Há uma possível correlação entre a diversidade de bactérias e dieta? (3) Como é a distribuição de patógenos bacterianos nas duas populações, dadas as diferentes condições geográficas e de higiene?
Para o desenvolvimento do estudo foram incluídas 15 crianças saudáveis que vivem na vila rural de Boulpon, Burkina Faso (país africano), e 15 crianças saudáveis da área urbana de Florença, Itália. Todas as crianças tinham entre 1 a 6 anos de idade e não faziam uso de antibióticos ou probióticos nos últimos seis meses ao início do estudo. Foram coletados dados detalhados sobre estilo de vida e hábitos alimentares obtidos diretamente pelos pais das crianças.
A quantificação e caracterização da microbiota intestinal foram realizadas através de técnicas de biologia molecular a partir das fezes. Além disso, foi feita a determinação dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC).
A dieta das crianças da comunidade rural apresentou baixa quantidade de proteína animal e gorduras, e altos níveis de amido e fibras. Todos os recursos alimentares eram produzidos localmente, cultivadas e colhidas nas proximidades da aldeia. A dieta dessas crianças era constituída principalmente de cereais, leguminosas, produtos hortícolas. Estas crianças foram amamentadas até os dois anos de idade.
Diferentemente, as crianças da área urbana foram amamentadas até 1 ano de idade. Estas crianças consumiam uma dieta tipicamente ocidental, rica em proteínas animais, açúcar, amido, gordura e pobre em fibras.
Foram encontradas diferenças significativas na microbiota intestinal entre os dois grupos. Observou-se maior quantidade (p < 0,001) de ácidos graxos de cadeia curta nas crianças africanas do que nas crianças da área urbana. Outro resultado importante foi a presença de bactérias da família Enterobacteriaceae (Shigella e Escherichia coli) significativamente menores nas crianças da aldeia do que em crianças italianas (p < 0,05).
As crianças da aldeia apresentaram maior quantidade de Bacteroidetes (p < 0,001), especialmente de bactérias do gênero Prevotella e Xylanibacter, conhecidas por conter um conjunto de genes que hidrolisam celulose e xilana, ambas consideradas fibras insolúveis. Essas bactérias apresentaram-se completamente ausentes nas crianças da área urbana italiana. Além disso, as crianças da aldeia apresentaram menor quantidade de Firmicutes (p <0,001), sendo encontrada em grande quantidade nas crianças italianas.
Os pesquisadores comentaram que o perfil de bactérias encontradas nas crianças da área urbana (menor Bacteriodetes e maior Firmicutes) é, provavelmente, provocado pela dieta rica em calorias, e que podem predispor à obesidade no futuro.
“Nossos resultados sugerem que a dieta tem papel dominante para a caraterização da microbiota intestinal quando comparada com outras variáveis, como etnia, saneamento, higiene, geografia e clima”, comentam os pesquisadores.
“O conhecimento da microbiota intestinal das crianças da aldeia africana provam a importância do tipo e preservação de sua biodiversidade, especialmente por ser uma região onde os efeitos da globalização na dieta foram menos acentuados. Estes resultados representam um foco atraente para estudos que visam elucidar o papel da microbiota intestinal no equilíbrio entre saúde e doença”, concluem.
De Filippo C, Cavalieri D, Di Paola M, Ramazzotti M, Poullet JB, Massart S, et al. Impact of diet in shaping gut microbiota revealed by a comparative study in children from Europe and rural Africa. Proc Natl Acad Sci U S A. 2010;107(33):14691-6.
Fonte: Nutritotal autora: Rita de Cássia Borges de Castro
acesso em 01/11/2010
Workshop de Cozinha Árabe- dia 06 e 07 de novembro de14:00 às 17:00.
In informativosábado, 30 de outubro de 2010
Palestra sobre a culinária da região norte brasileira na UNIRIO
In gastronomia, In informativoChef Ofir Oliveira faz palestra para alunos do Curso de Extensão Tecnologia em Gastronomia
Conhecido internacionalmente por divulgar a culinária amazônica, o chef Ofir Oliveira vem à UNIRIO na próxima quarta-feira, 3 de novembro, para ministrar uma palestra sobre a culinária da região norte brasileira para os alunos do Curso de Extensão Tecnologia em Gastronomia. O evento tem início às 18h, na Sala dos Conselhos Superiores (UNIRIO – Av. Pasteur, 296 – Urca).
Ofir Oliveira é professor do curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina e fundador da Associação Sabor Selvagem, em Belém (PA). Adepto de uma culinária sustentável, o chefe também é líder do Convivium Sabor Selvagem, em Balneário Camboriú (SC). Convivium é um grupo local da Slow Food, uma associação internacional sem fins lucrativos fundada1989 com objetivo de se contrapor à padronização das comidas classificadas como fast food. Com um conceito voltado para ecogastronomia, a Slow Food conjuga o prazer da degustação com a consciência e a responsabilidade em relação ao meio ambiente e à preservação das espécies vegetais e animais. Além de refletir a filosofia slow food, um convivium privilegia a utilização de alimentos regionais, promove campanhas de proteção a alimentos tradicionais e organiza degustações e palestras.
. A entrada é franca e o espaço tem capacidade para 180 pessoas.
Outras informações sobre valor e procedimentos para inscrição, no telefone: (21) 2542-7269, de segunda a quinta-feira, das 14h às 21h, ou pelo e-mail gastronomia@unirio.br .
Ofir Oliveira é professor do curso de Gastronomia da Universidade do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina e fundador da Associação Sabor Selvagem, em Belém (PA). Adepto de uma culinária sustentável, o chefe também é líder do Convivium Sabor Selvagem, em Balneário Camboriú (SC). Convivium é um grupo local da Slow Food, uma associação internacional sem fins lucrativos fundada1989 com objetivo de se contrapor à padronização das comidas classificadas como fast food. Com um conceito voltado para ecogastronomia, a Slow Food conjuga o prazer da degustação com a consciência e a responsabilidade em relação ao meio ambiente e à preservação das espécies vegetais e animais. Além de refletir a filosofia slow food, um convivium privilegia a utilização de alimentos regionais, promove campanhas de proteção a alimentos tradicionais e organiza degustações e palestras.
. A entrada é franca e o espaço tem capacidade para 180 pessoas.
Outras informações sobre valor e procedimentos para inscrição, no telefone: (21) 2542-7269, de segunda a quinta-feira, das 14h às 21h, ou pelo e-mail gastronomia@unirio.br .
FONTE: site UNIRIO
acesso em 30/10/2010
Anvisa propõe diminuir o uso de substâncias químicas em alimentos
In Controle de Qualidade de Alimentos, In informativoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende reduzir a contaminação de alimentos por substâncias químicas. A Consulta Pública nº 101, publicada nesta quinta-feira (27/10), revisa os limites atuais de substâncias como chumbo, cádmio, mercúrio e arsênio nos alimentos.
Estas substâncias são capazes de contaminar rebanhos, peixes, plantas e a própria água potável, atingindo a população por meio da cadeia alimentar. Os limites máximos propostos pela Consulta Pública foram baseados nos dados dos países, avaliações e referências internacionais, além de terem sidos discutidos durante dois anos na Comissão de Alimentos do Mercosul com todos os Estados Membros.
A proposta estabelece que os níveis de contaminantes devem ser os mais baixos possíveis, com a aplicação das melhores práticas e tecnologias. O objetivo é impedir a ingestão de alimentos contaminados e diminuir a ingestão de substâncias químicas a níveis que não produzam impacto significativo na saúde do consumidor.
Entre os contaminantes inorgânicos, o chumbo é um dos de maior importância. Em altos níveis, pode ocasionar encefalopatia aguda e, em baixos níveis, afeta o desenvolvimento mental, provoca doenças cardiovasculares, afeta a fertilidade e a gestação, causa anemia e hiperirritabilidade, diminuição do apetite e apatia, entre outros. Os efeitos são mais graves em crianças, afetando principalmente o desenvolvimento cerebral, especificamente com redução do quociente de inteligência (QI).
Contribuições
A Consulta Pública 101/2010 ficará aberta por 60 dias. Sugestões devem ser encaminhadas, por escrito, para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Alimentos: SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050; para o Fax: (61) 3462-5315; ou para o e-mail:cpcontaminantes@anvisa.gov.br
FONTE: ANVISA
acesso em 30/10/2010
Alimentos que dão mais disposição
In informativo, In nutriçãosegunda-feira, 18 de outubro de 2010
Segue reportagem do R7 sobre alimentos que dão mais disposição para as atividades do dia a dia
fonte: R7 acesso em 18/10/2010
Estudo conclui que Pão existe há 30 mil anos
In informativo, In Você Sabia?Fonte: G1 acesso em 18/10/2010
Ele era quebradiço como uma bolacha e não muito saboroso, diz cientista.
Evidências foram localizadas na Itália, Rússia e República Tcheca.
Grãos de amido encontrado em pedras de moinhos de 30 mil anos atrás sugerem que os homens pré-históricos já comiam uma forma de pão chato, contrariando a imagem popular de que eram predominantemente carnívoros.
Até agora, a evidência mais
antiga do uso da farinha eram pedras de 20 mil anos atrás, localizadas em Israel
antiga do uso da farinha eram pedras de 20 mil anos atrás, localizadas em Israel
As conclusões, publicadas na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS) nesta segunda-feira (18), indicam que europeus do paleolítico moíam raízes semelhantes à batata para fazer uma farinha que era depois batida até virar uma massa.
"É como um pão chato, como uma panqueca só com água e farinha", disse a pesquisadora no Instituto Italiano de Pré-História e História Primitiva, Laura Longo.
Consumo do pão começou há 30 mil anos, diz estudo. (Foto: Lorent TheSaint / stock.xchng)
"Você pode fazer uma espécie de pita (pão sírio) e cozinhá-lo numa pedra quente", disse ela, explicando como a equipe replicou o processo. O produto final era "quebradiço como uma bolacha, mas não muito saboroso", acrescentou ela.
As pedras, que cabem na mão de um adulto, foram descobertas em sítios arqueológicos da Itália, Rússia e República Tcheca.
Até agora, a evidência mais antiga do uso da farinha eram pedras de 20 mil anos atrás, localizadas em Israel.
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