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ANVISA: Cruzeiros: 70% das embarcações atendem regulamentação sanitária e Número de doentes em navios de cruzeiro cai 82% na última temporada

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


FONTE: ANVISA acesso em 14-09-2011
Danilo Molina - Imprensa/Anvisa
Cerca de 70% dos navios de cruzeiro que estiveram na costa brasileira, durante a última temporada, apresentaram condições sanitárias satisfatórias em mais de 90% dos itens inspecionados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). É o que apontam os dados divulgados pela Agência, nesta quarta-feira (14/9), durante o “Encontro Anual de Avaliação da Temporada de Navios de Cruzeiro 2010/2011”, no Rio de Janeiro (RJ).
Os dados apontam, ainda, que os principais problemas encontrados nos navios, durante as inspeções realizadas na última temporada, estão relacionados ao controle da qualidade da água e ao armazenamento, preparo e distribuição de alimentos. “Irregularidades nestes pontos de controle podem resultar em consumo de alimentos contaminados ou perda da qualidade da água, o que pode facilitar a proliferação de microrganismos e, consequentemente, a ocorrência de doenças a bordo”, explica do diretor da Anvisa, Agenor Álvares.
Alimentos
A maioria das irregularidades encontradas em alimentos, 44%, diz respeito à existência de materiais em desuso, como: caixas de papelão, produtos saneantes, vassouras e outros, na área de recebimento de alimentos. Além disso, em 26% dos casos, os alimentos não foram mantidos em condições de tempo e temperatura ideais, enquanto estavam expostos para consumo.
Com o mesmo percentual, 26%, foi constatado que, nos sistemas de self-servicedas embarcações, os talheres disponibilizados aos viajantes não estavam embalados em invólucros descartáveis. “Em navios de cruzeiro não é permitido que os talheres sejam embalados apenas com guardanapos”, afirma Álvares.
Água
No caso dos problemas relacionados à água, em 30% dos casos, os produtos utilizados na desinfecção e tratamento de água potável não foram armazenados em local arejado, telado e fechado. Esses produtos também não estavam guardados isolados e a quantidade do estoque era insuficiente para uso durante toda a viagem.
A água ofertada para consumo humano não atendia aos padrões de potabilidade e de condições higiênico-sanitárias em 10% das situações. “Aqui, o problema está relacionado, principalmente, ao controle de correção dos níveis de cloro”, diz o diretor da Anvisa.
Na temporada de navios de cruzeiros 2010/2011, 45 embarcações estiveram em águas brasileiras, sendo que, a maioria, cerca de 35%, tem idade de construção entre 11 e 20 anos.  No total, a Anvisa realizou 60 inspeções,  com média de sete fiscais por inspeção.
Principais irregularidades Temporada 2010/2011
Água
Os produtos usados na desinfecção e tratamento de água potável não são armazenados em local arejado, telado e fechado, separadamente de outros produtos e o seu estoque é suficiente para o uso durante a viagem.30%
A água ofertada para consumo humano não atende aos padrões de potabilidade e de condições higiênico-sanitárias. A falhas na manutenção da qualidade da água com correção/controle dos níveis de cloro.10%
A água utilizada nas jacuzzis, spas e similares não atende aos padrões de potabilidade e de condições higiênico-sanitárias10%
Alimento
A área de recebimento de alimentos não está isenta de materiais em desuso ou estranhos ao ambiente (caixas de papelão, paletes de madeira panos, papéis, produtos saneantes, sacos plásticos, vassouras etc.).44%
Os alimentos não são mantidos durante todo o período de exposição sob condições de tempo e temperatura que garantam a segurança do alimento.26%
Em sistemas self-service, os talheres disponibilizados aos viajantes não estão embalados em invólucros descartáveis, não sendo permitido o uso de guardanapos.26%

Perfil das embarcações

Número de doentes em navios de cruzeiro cai 82% na última temporada

14 de setembro de 2011
Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgados nesta quarta-feira (14/9), apontam que 792 pessoas sofreram com problemas de saúde em navios de cruzeiro, na última temporada: 2010/2011. Esse número representa uma queda de 82% no total de doentes, em comparação à temporada anterior.
Em 2009/2010, foram registrados 4.442 casos de pessoas doentes em navios de cruzeiro. “Essa queda é resultado de um esforço conjunto entre a Anvisa e os armadores de navios de cruzeiro para melhorar a qualidade das embarcações”, explica o diretor da Agência, Agenor Álvares.
Melhorias
Em 2009, a Anvisa elaborou o Guia Sanitário de Navios de Cruzeiro. Direcionado aos representantes do setor, o guia traz informações sobre procedimentos de monitoramento de casos suspeitos de doenças transmissíveis a bordo de navios e padroniza os procedimentos de controle sanitário nesse tipo de embarcação
No mesmo ano, os representantes dos navios de cruzeiro passaram a encaminhar, diariamente, uma notificação para a Agência descrevendo a existência ou não de casos de viajantes doentes a bordo. “Com essas informações, a Anvisa acompanha periodicamente a situação de saúde de todos os navios de cruzeiro que operam na costa brasileira”, afirma Álvares.
Para a próxima temporada, a intenção é que esta comunicação diária entre Anvisa e os navios de cruzeiro seja feita até o meio-dia. “Assim, temos uma capacidade de intervenção mais rápida nos riscos”, justifica o diretor da Agência.
Perfil
Do total de casos de doenças a bordo de navios de cruzeiro notificados à Anvisa na última temporada, 38% foram de diarreia aguda, sendo que 78% dos casos ocorreu em passageiros e 22% em tripulantes. “O principal agente dos casos de diarreia em navios de cruzeiro foi o norovírus”, diz o diretor da Anvisa.
O norovírus é um vírus geralmente transmitido por meio da ingestão de alimentos contaminados.  Apesar da fácil disseminação e contágio, as infecções por norovírus geralmente não são graves. Os sintomas geralmente se iniciam de 24 a 48 horas após contaminação e são marcados por um quadro de diarreia aguda.
Já os casos de influenza representaram 39% do total de notificações de doenças a bordo dos navios de cruzeiro na última temporada. A tripulação representou 66% dos casos desse tipo de doença e os passageiros 34%.
A terceira doença mais freqüente foi a varicela com 19 casos. Entretanto, para esta doença, todos os casos foram registrados em tripulantes.
Das 45 embarcações que estiveram no litoral brasileiro na última temporada, 22 notificaram existência de casos de doentes a bordo. Entretanto, em apenas três ocorreram surtos.
Box:
Viajantes afetados
200920102011
4294441792



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