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Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis

terça-feira, 4 de outubro de 2011



FONTE < Portal da Saúde acesso em 04/10/2011

   As doenças crônicas não transmissíveis - DCNT (doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas, diabetes e doenças músculo-esqueléticas, entre outras) são doenças multi-fatoriais e têm em comum fatores comportamentais de risco modificáveis e não modificáveis. Dentre os fatores comportamentais de risco modificáveis destacam-se o tabagismo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a obesidade, as dislipidemias (determinadas principalmente pelo consumo excessivo de gorduras saturadas de origem animal), a ingestão insuficiente de frutas e hortaliças e a inatividade física.
    Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as DCNTs já são responsáveis por 58,5% de todas as mortes ocorridas no mundo e por 45,9% da carga global de doença, constituindo um sério problema de saúde pública, tanto nos países ricos quanto nos de média e baixa renda.
O Brasil seguindo essa tendência mundial tem passado pelos processos de transição demográfica, epidemiológica e nutricional desde a década de 60. Destacamos a queda da mortalidade e da fecundidade  aumento do número de idosos, particularmente, o grupo com mais de 80 anos. De 1980 a 2000, a população de idosos cresceu 107%, enquanto a população até 14 anos cresceu apenas 14%. Nos próximos 20 anos, projeções apontam para a duplicação da população idosa no Brasil, de 8 para 15%.  O envelhecimento está associado ao aumento da incidência e prevalência de DCNT. As doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas, diabetes e doenças músculo-esqueléticas, entre outras respondem pela maior parcela dos óbitos no país e de despesas com assistência hospitalar no SUS, totalizando cerca de 75% dos gastos com atenção à saúde.
    Estas mudanças configuram novos desafios para a saúde pública de encontrar mecanismos para o enfrentamento das DCNT marcadas pela complexa relação entre a saúde e seus determinantes, considerando que essas doenças têm um forte impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados, causa morte prematura e geram grandes e subestimados efeitos econômicos adversos para as famílias, comunidades e sociedade em geral. 
    Portanto, A prevenção e controle das DCNT e seus fatores de risco são fundamentais para evitar o crescimento epidêmico dessas doenças e suas conseqüências nefastas para a qualidade de vida e a sistema de saúde no país.
    Diante desse cenário epidemiológico o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações que visam reduzir o impacto dessas doenças, por meio do monitoramento da morbi-mortalidade  e seus fatores de risco, analise de acesso e utilização de serviços de saúde, indução e apoio a ações de promoção à saúde, prevenção e controle, avaliação das ações, programas e políticas.
    Contudo, consolidar o sistema de vigilância em doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em todas as esferas do Sistema Único de Saúde, em todas as unidades da Federação é de grande relevância nacional, considerando que suas ações possibilitaram conhecer a distribuição, magnitude e tendência dessas doenças e de seus fatores de risco na população, identificando seus condicionantes sociais, econômicos e ambientais, com o objetivo de subsidiar o planejamento, execução e avaliação da prevenção e controle das mesmas.

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