ANVISA: Contaminação de alimentos: o perigo mora em casa
In Controle de Qualidade de Alimentos, In informativo, In Você Sabia?domingo, 14 de agosto de 2011
FONTE : ANVISA acesso em 13/08/2011
Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros. Esse tipo de doença, responsável por cerca de 670 surtos com 13 mil doentes todo ano, está associada principalmente ao manuseio incorreto e à conservação inadequada de alimentos.
Para evitar que os alimentos sejam contaminados por microrganismos nocivos a saúde dos seres humanos, é preciso que a população tome alguns cuidados que vão desde a compra até o preparo desses alimentos. É o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como as cinco chaves para uma alimentação segura.
Nesse sentido, um aspecto que não pode ser esquecido é o da limpeza. É preciso lavar as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, freqüentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos.
Insetos, pragas e outros animais precisam estar longe do local onde a comida será preparada. Além disso, as bancadas de cozinhas e as tábuas de corte não podem ter rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras.
Outra recomendação da OMS é separar os alimentos crus dos cozidos para evitar a contaminação cruzada. Isso porque, alimentos crus, especialmente carnes, peixes e seus derivados, podem conter micróbios perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos, durante sua preparação ou armazenamento.
A temperatura também é fundamental para evitar a contaminação. Um cozimento adequado, a uma temperatura acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios presentes nos alimentos. Para ter certeza do cozimento completo, principalmente em carnes bovinas e de frangos, deve ser verificada a mudança da cor e textura na parte interna do alimento.
É preciso lembrar que em condições ideais, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil em apenas seis horas. Uma temperatura abaixo dos 5ºC ou acima dos 60ºC retarda essa multiplicação. Por isso, alimentos cozidos não podem ficar por mais de duas horas à temperatura ambiente, os alimentos perecíveis devem ser refrigerados e os cozidos permanecer quentes até o momento de serem servidos
Por fim, o cidadão deve conhecer a procedência do alimento que consome. Nesse quesito, é fundamental verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos, inclusive com presença de termômetro, em refrigeradores e congeladores, para controle da temperatura.
Critérios como proximidade de casa e preço dos produtos não são suficientes na hora da compra de alimentos. Para garantir uma alimentação mais segura, o consumidor brasileiro precisa agregar, ao seu dia- a- dia, conceitos como limpeza e organização dos ambientes, nos quais compra sua comida.
Maria Cecília Brito é diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2005. Farmacêutica e bioquímica pela Universidade Federal de Goiás, foi chefe do Laboratório Regional de Análises Clínicas em Ceres (GO) e superintendente de Vigilância Sanitária e Ambiental da Secretaria de Estado de Goiás.
Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros. Esse tipo de doença, responsável por cerca de 670 surtos com 13 mil doentes todo ano, está associada principalmente ao manuseio incorreto e à conservação inadequada de alimentos.
Para evitar que os alimentos sejam contaminados por microrganismos nocivos a saúde dos seres humanos, é preciso que a população tome alguns cuidados que vão desde a compra até o preparo desses alimentos. É o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como as cinco chaves para uma alimentação segura.
Nesse sentido, um aspecto que não pode ser esquecido é o da limpeza. É preciso lavar as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, freqüentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos.
Insetos, pragas e outros animais precisam estar longe do local onde a comida será preparada. Além disso, as bancadas de cozinhas e as tábuas de corte não podem ter rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras.
Outra recomendação da OMS é separar os alimentos crus dos cozidos para evitar a contaminação cruzada. Isso porque, alimentos crus, especialmente carnes, peixes e seus derivados, podem conter micróbios perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos, durante sua preparação ou armazenamento.
A temperatura também é fundamental para evitar a contaminação. Um cozimento adequado, a uma temperatura acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios presentes nos alimentos. Para ter certeza do cozimento completo, principalmente em carnes bovinas e de frangos, deve ser verificada a mudança da cor e textura na parte interna do alimento.
É preciso lembrar que em condições ideais, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil em apenas seis horas. Uma temperatura abaixo dos 5ºC ou acima dos 60ºC retarda essa multiplicação. Por isso, alimentos cozidos não podem ficar por mais de duas horas à temperatura ambiente, os alimentos perecíveis devem ser refrigerados e os cozidos permanecer quentes até o momento de serem servidos
Por fim, o cidadão deve conhecer a procedência do alimento que consome. Nesse quesito, é fundamental verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos, inclusive com presença de termômetro, em refrigeradores e congeladores, para controle da temperatura.
Critérios como proximidade de casa e preço dos produtos não são suficientes na hora da compra de alimentos. Para garantir uma alimentação mais segura, o consumidor brasileiro precisa agregar, ao seu dia- a- dia, conceitos como limpeza e organização dos ambientes, nos quais compra sua comida.
Maria Cecília Brito é diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2005. Farmacêutica e bioquímica pela Universidade Federal de Goiás, foi chefe do Laboratório Regional de Análises Clínicas em Ceres (GO) e superintendente de Vigilância Sanitária e Ambiental da Secretaria de Estado de Goiás.
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