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Deficiência de vitaminas e minerais na infância aumenta o risco de infarto na fase adulta

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A. acesso em 26/08/2011


             RIO - A falta de nutrientes na infância, na adolescência e no início da fase adulta aumenta o risco de doenças cardíacas anos mais tarde, segundo estudo publicado na edição on line da revista "European Heart Journal". A pesquisa envolveu mulheres que eram crianças, adolescentes ou adultas no período de grande fome na Holanda, de 1944 a 1945.
            A pesquisa fornece a primeira evidência direta de que a desnutrição aguda no período de desenvolvimento das crianças tem impacto importante na saúde quando adultas. O estudo realizado por médicos do Centro Médico da Universidade Utrecht e da Universidade de Amsterdã analisou dados de 7.845 mulheres que tinham entre 0 e 21 anos e viveram na Holanda no final da Segunda Guerra Mundial, um período de grave escassez de alimentos nos Países Baixos. O índice de consumo diário de calorias da população adulta em geral caiu de 1,4 mil quilocalorias, em outubro de 1944, para 400 a 800 quilocalorias, de dezembro de 1944 a abril de 1945.
               As voluntárias foram selecionadas para a investigação entre 1993 e 1997, através de um programa de rastreio de câncer de mama e foram acompanhadas até o final de 2007. E os autores descobriram que em comparação com as mulheres não expostas à fome e à perda de peso, o risco de doença coronária foi ligeiramente superior nas participantes que tinham sido moderadamente expostas à fome, e significativamente maior no grupo gravemente exposto, chegando a 27%.
             Os autores afirmam que suas conclusões mostram que a desnutrição pode ter grande impacto na saúde, e lembram que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Eles não sabem ainda como a fome interfere no coração, mas fatores como estilo de vida pouco saudável, alterações no metabolismo e estresse teriam um papel importante.
            Em editorial que acompanha o estudo, o professor Kausik Ray e seus colegas da Universidade St. George de Londres afirmam que os resultados acrescentam mais peso ao conceito de que a adolescência é um período particularmente sensível à epigenética, ou seja, a ação do ambiente em nossa herança celular.
Ainda segundo os pesquisadores, o trabalho é importante porque 925 milhões de pessoas no mundo estão subnutridas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Para ter ideia, no Reino Unido, relatório recente da Associação de Professores e Palestrantes constatou que três quartos de seus alunos chegavam à escola com fome; e estes números têm aumentado com a recessão global.

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