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Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos

segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Fonte: MAPA acesso em 29/08/2011

 Fotos:Joanne Régis/Embrapa Amazônia Ocidental

Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos

Como trabalhadores que usavam a floresta para produção de carvão, tornaram-se agricultores produtores de hortaliças e passaram a se organizar em torno do uso sustentável de sua propriedade? A mudança da atividade de produção de carvão para a agricultura se deu com incentivo do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus”, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental, e está se expandindo da comunidade Pau Rosa para comunidade Buriti, ambas no assentamento Tarumã Mirim, em Manaus.
Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos
com_pau rosa na feira2
O primeiro grupo de trabalhadores que se dedicavam a produção de carvão e, através desse projeto, partiram para a agricultura são da comunidade Pau Rosa, no Assentamento Tarumã-Mirim (rodovia BR-174, próximo a Manaus). Alguns assentados deixaram a produção de carvão e se dedicam a produção de hortaliças para venda em feiras de Manaus.
 Inspirada nesse exemplo, outra comunidade do assentamento, chamada  comunidade Buriti, está se preparando para a mesma mudança e nesta semana realiza seu planejamento agroflorestal. A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Joanne Régis, coordenadora do projeto,  realiza nesta segunda-feira, 4 de julho, uma reunião na escola do ramal da comunidade Buriti para iniciar  o planejamento agroflorestal com os comunitários. Esse planejamento continuará nos próximos dias como visitas aos assentados interessados em participar do projeto, para diagnóstico das propriedades agrícolas.
O objetivo do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” é promover a conservação dos recursos naturais em unidades de produção familiar, por meio da gestão territorial rural, do planejamento e manejo agroflorestal integrado e da prestação de serviços ambientais. O projeto é financiado com recursos da Embrapa, aprovado em edital do macroprograma 6,  de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura Familiar e à Sustentabilidade do Meio Rural  - executado pela Embrapa Amazônia Ocidental, e conta com a parceria do IFAM Manaus/ Zona leste e do Instituto Excelsa, um organização não governamental voltada para recuperação de áreas degradadas.
Entre os assentados da comunidade Pau Rosa que deixaram a produção de carvão vegetal alguns passaram a obter uma com_pau rosa na feirarenda semanal maior com a venda de hortaliças  e frutas . Também quem não produ zia carvão também entrou na atividade como agricultor.
Neste ano foi iniciada a expansão do projeto para a comunidade Buriti, por solicitação da própria comunidade, cujos assentados ainda sobrevivem da produção de carvão vegetal. Em janeiro de 2011, a comunidade teve seu primeiro curso sobre produção de hortaliças. Atualmente já tiram produção para venda em feiras de Manaus. Neste mês de julho a comunidade Buriti terá o curso de Administração Rural, oferecido pelo projeto, além de realizar o planejamento agroflorestal nas propriedades. Em setembro haverá uma feira aberta no assentamento comemorando a produção e colocando em oferta os produtos agrícolas à sociedade
 O projeto vem atuando com pesquisa participativa, a fim de gerar conhecimentos e construir ações sucurso pau rosastentáveis. Nos últimos cinco anos mais de 200 agricultores foram treinados pela equipe do projeto, em cursos, dias de campo e palestras, cujos temas foram: produção de hortaliças, associativismo, compostagem, sistemas agroflorestais, serviços ambientais, viveiro e produção de sementes e mudas, conservação do solo e interpretação de análise de solo.
 
Através do projeto, foram realizadas diversas intervenções agroflorestais na comunidade Pau Rosa com diferentes objetivos, como: sistemas agroflorestais em áreas ciliares, roçados de mandioca, enriquecimento de capoeiras, implantação e/ou ampliação dos pomares caseiros, monocultivos de árvores e de outras espécies e produção de hortaliças. Na recomposição da cobertura vegetal com_Pau Rosa2do assentamento, através do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” foram beneficiadas, diretamente, 29 famílias com 6.113 mudas de espécies frutíferas e florestais. Como parte das ações de pesquisa também foi feita caracterização agrobotânica na floresta e o inventário da floresta primária em algumas propriedades.
 Como começou
 As ações que deram origem ao projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” iniciaram em 2006, na Comunidade Pau Rosa, com ações de um projeto coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental voltado para a implantação de Sistemas Agroflorestais, que à época contava com recursos obtidos junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). Em seguida entraram colaboradores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFAM Manaus/ Zona leste).
 A paisagem no assentamento Tarumã Mirim é marcada pela retirada constante da floresta. De acordo com dados do Ibama, 12% da cobertura florestal do Assentamento Tarumã-Mirim foi retirada no período de 1996 a 2006, num total de cerca de 4.500 hectares. Isso corresponde aproximadamente a 5.500 campos de futebol (padrão estádio Maracanã).
desmatamentoDe acordo com o diagnóstico do projeto, parte da floresta da área foi explorada por madeireiras no início do assentamento e a retirada da floresta também está associada ao abastecimento do mercado carvoeiro em Manaus.
carvao_pau rosa2O desmatamento foi realizado intensivamente inclusive nas áreas de encosta e matas ciliares e existem áreas desmatadas sem atividades agrícolas. A produção de carvão está associada a problemas de saúde para os trabalhadores e baixa remuneração, com preços até quatro vezes mais baixos do que o comercializado em Manaus.

assagrirA pesquisadora Joanne Régis destaca que um dos ganhos resultantes do projeto foi a organização social dos agricultores, com a criação e atuação da Associação Agrícola Rural do Ramal do Pau Rosa (Assagrir). De seis pessoas que iniciaram o grupo em 2006, atualmente são 45 membros com uma entidade juridicamente reconhecida e atuante.
A partir das capacitações realizadas e do envolvimento com as ações do projeto, a comunidade dehorta_paurosacidiu buscar uma alternativa para substituir a produção de carvão vegetal e que gerasse renda a curto prazo e por isso escolheu a produção de hortaliças.
De acordo com informações obtidas pelo projeto, esta mudança de atividade teve motivações sociais (saúde), econômicas (obtenção de renda) e ambientais, visando a preservação dos recursos naturais, diante da pressão dos órgãos ambientais.

 
 Fotos:Joanne Régis/Embrapa Amazônia Ocidental

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