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Manual de Boas Práticas, POPs , Treinamentos

Cartilha da ANVISA- para orientação de Manipuladores de Alimentos

Aproveitamento Integral dos Alimentos

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MESA BRASIl

Banco Rio de Alimentos recruta voluntários

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

FONTE: SESC acesso 31/08/2011
Banco Rio de Alimentos recruta voluntários

O Sesc Rio, através do Banco Rio de Alimentos, recolhe produtos alimentícios em perfeitas condições de consumo e entrega a instituições sociais que ajudam ao próximo.

O projeto tem como objetivo minimizar o desperdício. E para conseguirmos continuar nessa luta precisamos da sua ajuda!

Você só precisa doar algumas horas do seu dia para auxiliar na separação e arrumação de alimentos para entregarmos a creches, asilos e outras instituições que desejem ajudar as pessoas.

Para fazer parte desse time é bem fácil: agende sua participação nas oficinas de voluntariado do Banco através do telefone 0800 - 022 20 26 e faça parte dessa equipe.

O Banco Rio de Alimentos funciona de segunda a sexta, de 9h às 17h, na Rua Ewbanck da Câmara, 90 - Madureira.

REUNIÃO PARA NOVOS VOLUNTÁRIOS 2011:
08/09 - 13/10 - 10/11
Horário: 14h
Local: Sala de vídeo/Sesc Madureira



Roland Villard conta como será a primeira escola de gastronomia francesa no Rio

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fonte : Globo News acesso em 30/08/2011

A unidade da Cordon Bleu em Botafogo, a primeira no Brasil, deve começar a funcionar no segundo semestre de 2012. O valor do curso não foi definido e vai haver um percentual de vagas reservado para alunos de escolas públicas.

Propaganda de Alimentos

Fonte : ANVISA acesso em 30/08/2011



Regras Básicas da Propaganda de  Alimentos 
As propagandas de alimentos não podem alegar que um alimento possui propriedades de cura e de tratamento de doenças. Embora existam alimentos vendidos em forma tipicamente farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, xaropes, entre outros), eles não devem ser confundidos com medicamentos;



As propagandas de alimentos só podem apresentar alegações de propriedades funcionais e/ou de saúde quando essas características tiverem sido previamente analisadas e aprovadas pela Anvisa. Mas atenção, tais alegações são diferentes de indicações medicamentosas, terapêuticas ou curativas que são proibidas por lei.
  • A publicidade de bebidas ou alimentos com quantidade elevadas de açúcar, sal ou gordura deve apresentar frases de alerta sobre os perigos do consumo excessivo desses produtos, conforme exemplos abaixo:
    • Açúcar: “O (marca comercial do alimento) contém muito açúcar e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”.

    • Gordura saturada: "O (marca comercial do alimento) contém muita gordura saturada e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e de doença do coração"

    • Gordura trans: "O (marca comercial do alimento) contém muita gordura trans e, se consumida em grande quantidade, aumenta o risco de doenças do coração".

    • sal (sódio): "O (marca comercial do alimento) contém muito sódio e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de pressão alta e de doenças do coração".
  • Principais Normas sanitárias que regulamentam a propaganda de medicamentos e alimentos:
    RDC n.º 24, de 15 de junho de 2010
    Dispõe sobre a oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial de alimentos considerados com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional.


    RDC n.º 222, de 05 de agosto de 2002
    Aprova o Regulamento Técnico para Promoção Comercial de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância



Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos

segunda-feira, 29 de agosto de 2011



Fonte: MAPA acesso em 29/08/2011

 Fotos:Joanne Régis/Embrapa Amazônia Ocidental

Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos

Como trabalhadores que usavam a floresta para produção de carvão, tornaram-se agricultores produtores de hortaliças e passaram a se organizar em torno do uso sustentável de sua propriedade? A mudança da atividade de produção de carvão para a agricultura se deu com incentivo do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus”, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental, e está se expandindo da comunidade Pau Rosa para comunidade Buriti, ambas no assentamento Tarumã Mirim, em Manaus.
Trabalhadores deixam de produzir carvão para produzir alimentos
com_pau rosa na feira2
O primeiro grupo de trabalhadores que se dedicavam a produção de carvão e, através desse projeto, partiram para a agricultura são da comunidade Pau Rosa, no Assentamento Tarumã-Mirim (rodovia BR-174, próximo a Manaus). Alguns assentados deixaram a produção de carvão e se dedicam a produção de hortaliças para venda em feiras de Manaus.
 Inspirada nesse exemplo, outra comunidade do assentamento, chamada  comunidade Buriti, está se preparando para a mesma mudança e nesta semana realiza seu planejamento agroflorestal. A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Joanne Régis, coordenadora do projeto,  realiza nesta segunda-feira, 4 de julho, uma reunião na escola do ramal da comunidade Buriti para iniciar  o planejamento agroflorestal com os comunitários. Esse planejamento continuará nos próximos dias como visitas aos assentados interessados em participar do projeto, para diagnóstico das propriedades agrícolas.
O objetivo do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” é promover a conservação dos recursos naturais em unidades de produção familiar, por meio da gestão territorial rural, do planejamento e manejo agroflorestal integrado e da prestação de serviços ambientais. O projeto é financiado com recursos da Embrapa, aprovado em edital do macroprograma 6,  de Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura Familiar e à Sustentabilidade do Meio Rural  - executado pela Embrapa Amazônia Ocidental, e conta com a parceria do IFAM Manaus/ Zona leste e do Instituto Excelsa, um organização não governamental voltada para recuperação de áreas degradadas.
Entre os assentados da comunidade Pau Rosa que deixaram a produção de carvão vegetal alguns passaram a obter uma com_pau rosa na feirarenda semanal maior com a venda de hortaliças  e frutas . Também quem não produ zia carvão também entrou na atividade como agricultor.
Neste ano foi iniciada a expansão do projeto para a comunidade Buriti, por solicitação da própria comunidade, cujos assentados ainda sobrevivem da produção de carvão vegetal. Em janeiro de 2011, a comunidade teve seu primeiro curso sobre produção de hortaliças. Atualmente já tiram produção para venda em feiras de Manaus. Neste mês de julho a comunidade Buriti terá o curso de Administração Rural, oferecido pelo projeto, além de realizar o planejamento agroflorestal nas propriedades. Em setembro haverá uma feira aberta no assentamento comemorando a produção e colocando em oferta os produtos agrícolas à sociedade
 O projeto vem atuando com pesquisa participativa, a fim de gerar conhecimentos e construir ações sucurso pau rosastentáveis. Nos últimos cinco anos mais de 200 agricultores foram treinados pela equipe do projeto, em cursos, dias de campo e palestras, cujos temas foram: produção de hortaliças, associativismo, compostagem, sistemas agroflorestais, serviços ambientais, viveiro e produção de sementes e mudas, conservação do solo e interpretação de análise de solo.
 
Através do projeto, foram realizadas diversas intervenções agroflorestais na comunidade Pau Rosa com diferentes objetivos, como: sistemas agroflorestais em áreas ciliares, roçados de mandioca, enriquecimento de capoeiras, implantação e/ou ampliação dos pomares caseiros, monocultivos de árvores e de outras espécies e produção de hortaliças. Na recomposição da cobertura vegetal com_Pau Rosa2do assentamento, através do projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” foram beneficiadas, diretamente, 29 famílias com 6.113 mudas de espécies frutíferas e florestais. Como parte das ações de pesquisa também foi feita caracterização agrobotânica na floresta e o inventário da floresta primária em algumas propriedades.
 Como começou
 As ações que deram origem ao projeto “Manejo da paisagem agrícola em comunidades da zona rural de Manaus” iniciaram em 2006, na Comunidade Pau Rosa, com ações de um projeto coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental voltado para a implantação de Sistemas Agroflorestais, que à época contava com recursos obtidos junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). Em seguida entraram colaboradores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFAM Manaus/ Zona leste).
 A paisagem no assentamento Tarumã Mirim é marcada pela retirada constante da floresta. De acordo com dados do Ibama, 12% da cobertura florestal do Assentamento Tarumã-Mirim foi retirada no período de 1996 a 2006, num total de cerca de 4.500 hectares. Isso corresponde aproximadamente a 5.500 campos de futebol (padrão estádio Maracanã).
desmatamentoDe acordo com o diagnóstico do projeto, parte da floresta da área foi explorada por madeireiras no início do assentamento e a retirada da floresta também está associada ao abastecimento do mercado carvoeiro em Manaus.
carvao_pau rosa2O desmatamento foi realizado intensivamente inclusive nas áreas de encosta e matas ciliares e existem áreas desmatadas sem atividades agrícolas. A produção de carvão está associada a problemas de saúde para os trabalhadores e baixa remuneração, com preços até quatro vezes mais baixos do que o comercializado em Manaus.

assagrirA pesquisadora Joanne Régis destaca que um dos ganhos resultantes do projeto foi a organização social dos agricultores, com a criação e atuação da Associação Agrícola Rural do Ramal do Pau Rosa (Assagrir). De seis pessoas que iniciaram o grupo em 2006, atualmente são 45 membros com uma entidade juridicamente reconhecida e atuante.
A partir das capacitações realizadas e do envolvimento com as ações do projeto, a comunidade dehorta_paurosacidiu buscar uma alternativa para substituir a produção de carvão vegetal e que gerasse renda a curto prazo e por isso escolheu a produção de hortaliças.
De acordo com informações obtidas pelo projeto, esta mudança de atividade teve motivações sociais (saúde), econômicas (obtenção de renda) e ambientais, visando a preservação dos recursos naturais, diante da pressão dos órgãos ambientais.

 
 Fotos:Joanne Régis/Embrapa Amazônia Ocidental

31 de Agosto- Dia do Nutricionista

domingo, 28 de agosto de 2011


Deficiência de vitaminas e minerais na infância aumenta o risco de infarto na fase adulta

sexta-feira, 26 de agosto de 2011


Fonte: Infoglobo Comunicação e Participações S.A. acesso em 26/08/2011


             RIO - A falta de nutrientes na infância, na adolescência e no início da fase adulta aumenta o risco de doenças cardíacas anos mais tarde, segundo estudo publicado na edição on line da revista "European Heart Journal". A pesquisa envolveu mulheres que eram crianças, adolescentes ou adultas no período de grande fome na Holanda, de 1944 a 1945.
            A pesquisa fornece a primeira evidência direta de que a desnutrição aguda no período de desenvolvimento das crianças tem impacto importante na saúde quando adultas. O estudo realizado por médicos do Centro Médico da Universidade Utrecht e da Universidade de Amsterdã analisou dados de 7.845 mulheres que tinham entre 0 e 21 anos e viveram na Holanda no final da Segunda Guerra Mundial, um período de grave escassez de alimentos nos Países Baixos. O índice de consumo diário de calorias da população adulta em geral caiu de 1,4 mil quilocalorias, em outubro de 1944, para 400 a 800 quilocalorias, de dezembro de 1944 a abril de 1945.
               As voluntárias foram selecionadas para a investigação entre 1993 e 1997, através de um programa de rastreio de câncer de mama e foram acompanhadas até o final de 2007. E os autores descobriram que em comparação com as mulheres não expostas à fome e à perda de peso, o risco de doença coronária foi ligeiramente superior nas participantes que tinham sido moderadamente expostas à fome, e significativamente maior no grupo gravemente exposto, chegando a 27%.
             Os autores afirmam que suas conclusões mostram que a desnutrição pode ter grande impacto na saúde, e lembram que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Eles não sabem ainda como a fome interfere no coração, mas fatores como estilo de vida pouco saudável, alterações no metabolismo e estresse teriam um papel importante.
            Em editorial que acompanha o estudo, o professor Kausik Ray e seus colegas da Universidade St. George de Londres afirmam que os resultados acrescentam mais peso ao conceito de que a adolescência é um período particularmente sensível à epigenética, ou seja, a ação do ambiente em nossa herança celular.
Ainda segundo os pesquisadores, o trabalho é importante porque 925 milhões de pessoas no mundo estão subnutridas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. Para ter ideia, no Reino Unido, relatório recente da Associação de Professores e Palestrantes constatou que três quartos de seus alunos chegavam à escola com fome; e estes números têm aumentado com a recessão global.

Produtos Orgânicos--> O Olho do Consumidor

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011


Cartilha para o consumidor sobre produtos orgânicos :


O Preparo Correto da Alimentação Escolar

terça-feira, 23 de agosto de 2011

FONTE: Secretaria Estadual de Saúde- GO

Cinco chaves para uma alimentação mais segura

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Manual publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que aborda os cinco principais pontos para uma alimentação mais segura e os cuidados que devem ser seguidos por manipuladores de alimentos.



Rio Gastronomia- 19 a 28 de Agosto 2011

O maior Evento Gastronômico do Brasil de 19A 28 de Agosto
site: www.riogastronomia.com






Cartilha sobre : Mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011


Mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica, publicação relativa à produção de orgânicos do Brasil, mecanismo de garantia, organismos de certificação , etc..











Catalogação na Fonte 

                                                      Biblioteca Nacional de Agricultura – BINAGRI 

                                         Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
                                            Mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica / 
                                         Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Coordenação de 
                                         Agroecologia. – Brasília : Mapa/ACS, 2008. 
                                            56 p. 

                                            ISBN: 978-85-99851-48-7 

                                         1. Produção orgânica. 2. Certificação de produto I. Coordenação de 
                                         Agroecologia. II. Título. 

Agricultura Orgânica

domingo, 21 de agosto de 2011

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011


O que é Agricultura Orgânica

Os produtos orgânicos são cultivados sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos e outras substâncias tóxicas e sintéticas. A ideia é evitar a contaminação dos alimentos ou do meio ambiente. O resultado desse processo são produtos mais saudáveis, nutritivos e com mais qualidade de produção, o que garante a saúde de sua família e a do Planeta.
A agricultura orgânica busca criar ecossistemas mais equilibrados, preservar a biodiversidade, os ciclos e as atividades biológicas do solo. Esta é a razão pela qual o agricultor orgânico não cultiva produtos transgênicos, pois ele não quer colocar em risco a diversidade de variedades que existem na natureza.
Verduras, legumes, frutas, castanhas, carnes, pães, café, laticínios, sucos e outros produtos "in natura" e processados _ só podem ser considerados  orgânicos se forem cultivados dentro de ambiente de plantio orgânico, respeitando todas as regras do setor.  
O comércio de produtos orgânicos no Brasil, bem como no mundo, depende da relação de confiança entre produtores e consumidores e dos sistemas de controle de qualidade. As leis brasileiras abriram uma exceção à obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para agricultura familiar que hoje pode vender os orgânicos diretamente aos consumidores finais. Para isso, porém, os agricultores precisam estar vinculados a uma Organização de Controle Social - OCS.

O que é agroecologia?É uma nova abordagem que integra os conhecimentos científicos (agronômicos, veterinários, zootécnico, ecológicos, sociais, econômicos e antropológicos) aos conhecimentos populares para a compreensão, avaliação e implementação de sistemas agrícolas, com vistas a sustentabilidade. Não se trata de uma prática agrícola específica ou um sistema de produção.


O que é um ecossistema?
Um sistema funcional de relações complementares entre os organismos vivos e seu ambiente, que apresenta limites no espaço e no tempo para manter um contínuo equilíbrio dinâmico. Pode-se ter ecossistemas naturais ou manipulados pelo homem, como os agroecossitemas.

O que é um agroecossistema?

É a interpretação, avaliação e manejo do sistema agrícola, a exemplo de um ecossistema. Permite conduzir a produção com base nas interrelações entre os elementos constituintes desses sistemas, como homem e recursos naturais (solo, água, plantas e organismos e microrganismos) e entre outros sistemas externos, sob o aspecto econômico, social, cultural e ambiental. Assim, nos agroecossistemas é considerado o complexo conjunto das interações biológicas, físicas e químicas que determinam o processo de obtenção e manutenção em longo prazo da produção, que não se restringe à preocupação isolada com as saídas dos sistemas (produtividade ou rendimento das atividades agropecuárias).


Como surgiu  o termo Agricultura Orgânica utilizado hoje?Na década de 1920 surgiram, quase que simultaneamente, alguns movimentos contrários à adubação química, que valorizavam o uso da matéria orgânica e de outras práticas culturais favoráveis aos processos biológicos. Esses movimentos podem ser agrupados em quatro grandes vertentes: agricultura biodinâmica, orgânica, biológica e natural. Com o passar do tempo apareceram outras designações variantes das quatro vertentes citadas ou denominações recentes de uso restrito. Tais como, método Lemaire-Boucher, permacultura, ecológica, ecologicamente apropriada, regenerativa, agricultura poupadora de insumos e renovável. Nos anos 1970, o conjunto dessas vertentes passaria a ser chamado de agricultura alternativa. Em seguida, o termo agricultura orgânica passou a ser comumente usado com o sentido de agricultura alternativa. O texto da Lei 10.831, de dezembro de 2003, considera como sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais. O objetivo é garantir a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente. O conceito de sistema orgânico de produção agropecuária e industrial abrange os denominados: ecológico, biodinâmico, natural, regenerativo, biológico, agroecológicos, permacultura e outros que atendam os princípios estabelecidos na Lei 10.831


Quais são os princípios dos sistemas orgânicos de produção?I - Contribuição da rede de produção orgânica ao desenvolvimento local, social e econômico sustentáveis; II - Manutenção de esforços contínuos da rede de produção orgânica no cumprimento da legislação ambiental e trabalhista pertinentes na unidade de produção, considerada na sua totalidade; III - Relações de trabalho baseadas no tratamento com justiça, dignidade e eqüidade, independentemente das formas de contrato de trabalho; IV - Incentivo à integração da rede de produção orgânica e à regionalização da produção e comércio dos produtos, estimulando a relação direta entre o produtor e o consumidor final; V – Produção e consumo responsáveis, comércio justo e solidário baseados em procedimentos éticos; VI - Desenvolvimento de sistemas agropecuários baseados em recursos renováveis e organizados localmente; VII - Inclusão de práticas sustentáveis em todo o seu processo, desde a escolha do produto a ser cultivado até sua colocação no mercado, incluindo o manejo dos sistemas de produção e dos resíduos gerados; VIII - Oferta de produtos saudáveis, isentos de contaminantes, oriundos do emprego intencional de produtos e processos que possam gerá-los e que ponham em risco a saúde do produtor, do trabalhador ou do consumidor e o meio ambiente; IX - Preservação da diversidade biológica dos ecossistemas naturais, a recomposição ou incremento da diversidade biológica dos ecossistemas modificados em que se insere o sistema de produção, com especial atenção às espécies ameaçadas de extinção, e a diversificação da paisagem e produção vegetal; X - Uso de boas práticas de manuseio e processamento com o propósito de manter a integridade orgânica e as qualidades vitais do produto em todas as etapas; XI - Adoção de práticas na unidade de produção que contemplem o uso saudável do solo, da água e do ar de modo a reduzir ao mínimo todas as formas de contaminação e desperdícios desses elementos; XII - Utilização de práticas de manejo produtivo que preservem as condições de bem-estar dos animais; o manejo produtivo deve permitir condições onde os animais vivam livres de dor, sofrimento, angústia, em um ambiente em que possam expressar proximidade com o comportamento em seu habitat original, compreendendo movimentação, territorialidade, descanso e ritual reprodutivo. A nutrição dos animais deve assegurar alimentações balanceadas, correspondentes à fisiologia e comportamento de cada raça; XIII - Incremento dos meios necessários ao desenvolvimento e equilíbrio da atividade biológica do solo; XIV - Emprego de produtos e processos que mantenham ou incrementem a fertilidade do solo em longo prazo; XV - Reciclagem de resíduos de origem orgânica, reduzindo ao mínimo o emprego de recursos não-renováveis; XVI - Manutenção do equilíbrio no balanço energético do processo produtivo; XIX - Conversão progressiva de toda a unidade de produção para o sistema orgânico.

Qual a relação e importância da biodiversidade para a agricultura orgânica?Um dos princípios da produção orgânica é a preservação e ampliação da biodiversidade. A restituição da biodiversidade vegetal permite o restabelecimento de inúmeras interações entre o solo, as plantas e os animais, resultando em efeitos benéficos para o agroecossistema. Entre estes efeitos pode-se citar: variedade na dieta alimentar e de produtos para o mercado; uso eficaz e conservação do solo e da água, através da proteção com cobertura vegetal contínua, manejo da matéria orgânica e implantação de quebra ventos; otimização na utilização de recursos locais; e controle biológico natural.

Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011

O produtor orgânico deve fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, o que é possível somente se estiver certificado por um dos três mecanismos descritos a seguir:
Certificação por Auditoria – A concessão do selo SisOrg é feita por uma certificadora pública ou privada credenciada no Ministério da Agricultura. O organismo de avaliação da conformidade obedece a procedimentos e critérios reconhecidos internacionalmente, além dos requisitos técnicos estabelecidos pela legislação brasileira.
Sistema Participativo de Garantia – Caracteriza-se pela responsabilidade coletiva dos membros do sistema, que podem ser produtores, consumidores, técnicos e demais interessados. Para estar legal, um SPG tem que possuir um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (Opac) legalmente constituído, que responderá pela emissão do SisOrg.
Controle Social na Venda Direta – A legislação brasileira abriu uma exceção na obrigatoriedade de certificação dos produtos orgânicos para a agricultura familiar. Exige-se, porém, o credenciamento numa organização de controle social cadastrado em órgão fiscalizador oficial. Com isso, os agricultores familiares passam a fazer parte do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos. 

“Semeando Sustentabilidade”.--Relatório sobre sustentabilidade traz dados e pesquisas a respeito da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas na agricultura

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011
Marcos Giesteira

Brasil e Reino Unido lançam publicação em parceria

Uma parceria entre os governos do Brasil e do Reino Unido na área de agricultura de baixo carbono resultou na publicação intitulada “Semeando Sustentabilidade”.


O conteúdo foi produzido a partir de uma rodada de encontros entre especialistas, produtores e tomadores de decisão dos dois países, que ocorreu entre os dias 21 e 25 de fevereiro deste ano, no Reino Unido.
Iniciativa da Embaixada Britânica, relatório sobre sustentabilidade traz dados e pesquisas a respeito da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas na agricultura
Participaram da missão brasileira representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Embrapa, Banco do Brasil, Senado Federal, Instituto Agronegócio Responsável (Ares) e Universidade de Campinas (Unicamp).
O grupo visitou propriedades rurais em Hampshire, no sudeste da Inglaterra, e reuniu-se com membros de duas das principais cadeias varejistas do Reino Unido (Tesco e John Lewis/Waitrose). Os brasileiros também participaram de um debate com executivos da consultoria Carbon Trust, uma das maiores prestadoras de serviço no ramo de inventários de emissões e certificação de cadeias produtivas.
Segundo o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Derli Dossa, o modelo produtivo sustentável da Fazenda Leckford e o contato com um programa de computador que quantifica o fluxo de carbono proporcionaram novos conhecimentos aos integrantes da missão.
“A Inglaterra está à frente na questão do pagamento por serviços ambientais, em ações efetivas de motivação da sociedade, no monitoramento e quantificação da pegada de carbono”, explica Dossa. A expressão "pegada de carbono" corresponde à quantidade de dióxido de carbono (CO²) e outros gases de efeito estufa emitidos como resultado direto ou indireto de uma atividade. “Os ingleses demonstraram que podem nos ajudar a avançar no controle de emissões, respeitando-se as diferenças e características de cada país”, ressalta o chefe da assessoria do ministério.
A publicação foi lançada nesta terça-feira, 16 de agosto, durante a primeira oficina para nivelamento dos profissionais que serão responsáveis pela capacitação de multiplicadores do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O encontro vai até 18 de agosto na sede da Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília. 




SIF atesta qualidade de produtos de origem animal

FONTE: MAPA acesso em 21/08/2011 (Leilane Alves)


Inspeção sanitária é realizada em empresas produtoras desde 1915


Brasília - Carnes, presunto, salsicha, manteiga, leite e derivados, mel, peixe e enlatados. Todos os produtos de origem animal comercializados devem ter garantia de qualidade estampada nos rótulos para serem comercializados. O selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identifica os alimentos com procedência conhecida, registrados e inspecionados pelo governo. 
Hoje, cerca de 3.600 estabelecimentos funcionam sob a supervisão do Serviço de Inspeção Federal, sendo 819 habilitados a exportar. Mais de 900 fiscais agropecuários do Mapa inspecionam e supervisionam empresas do setor. Outros 250 veterinários credenciados completam o quadro fiscal. O trabalho deles é essencial para permitir que a carne brasileira seja exportada para mais de 140 países, inclusive para mercados altamente exigentes em relação à qualidade dos produtos, como os Estados Unidos, a Rússia e o bloco da União Europeia.
“A nossa missão é, em qualquer circunstância e com total dedicação, defender a saúde e os interesses dos consumidores, tanto do mercado interno, como dos importadores de nossos produtos. Devemos ser conscientes da nossa função: os produtos e as matérias-primas que representam perigo para a saúde, ou que não atendem aos interesses dos consumidores, devem ser destruídos ou desviados do consumo”, explica Djalma Atanásio da Silva, médico veterinário e fiscal federal agropecuário que presta serviços no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa (Dipoa) desde 1973. Ele atua em estabelecimentos de produtos de origem animal, como os de abate e de transformação, que compõem a cadeia produtiva do setor.
Histórico - O primeiro regulamento para produtos de origem animal foi instituído em 1915, durante a primeira guerra mundial. O Brasil começava a produzir e exportar carne para países aliados, quando frigoríficos ingleses e norte-americanos trouxeram técnicas mais modernas de produção para o território brasileiro.
O Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitário de Produtos de Origem Animal (Riispoa) vigora desde 1952. A norma consolidou toda a legislação específica, reunindo novas atividades fiscais nas áreas de pescado, ovos, mel e cera de abelhas e recebeu a última alteração em 1996. O Riispoa estabelece a responsabilidade da fiscalização também para estados e municípios, pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para produtos fabricados e comercializados nos estados ou municípios.        
Requisitos - Para o diretor do Dipoa, Nelmon Oliveira da Costa, quando um frigorífico pede registro no Serviço de Inspeção Federal, é obrigado a apresentar as plantas de instalação e a comprovar fluxo de trabalho compatível com o produto a ser fabricado. Existe um regulamento técnico de identidade e qualidade para cada tipo de produto. “Se a empresa solicita um registro para a categoria de matadouro, temos normas individuais para abate de bovinos, suínos e aves. Também foram feitas adaptações para abate de avestruz e outros animais exóticos, como tartaruga”, explica.
As normas estabelecem as matérias-primas a serem utilizadas, os aditivos que podem ser acrescentados a cada categoria de alimento, entre outras obrigatoriedades. “A autorização para o comércio do produto é concedida depois da análise dos requisitos básicos de interesse do consumidor, como denominação de venda, prazo de validade, data de fabricação e condições de conservação (especificação de temperatura para produto resfriado ou congelado)”, informa Nelmon Costa.
Após a aprovação do pedido, inicia-se o processo de produção, acompanhado e monitorado pelos fiscais do SIF. “O responsável pela qualidade e inocuidade do produto é o fabricante. Essa atribuição está muito bem definida no Código de Defesa do Consumidor”, afirma o diretor do Dipoa. Segundo ele, o Ministério da Agricultura, por meio do Serviço de Inspeção Federal (SIF), compartilha essa responsabilidade, supervisiona, audita ou inspeciona o estabelecimento.
Suasa - Recentemente, e com o objetivo de impor um padrão nacional de qualidade da inspeção sanitária, foi criado o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa). Coordenado pelo poder público, controla atividades de saúde, sanidade, inspeção, fiscalização, educação, vigilância animal, vegetal, insumos, produtos e subprodutos de origens animal e vegetal.
O Suasa integra o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi/Poa), que objetiva harmonizar e padronizar os procedimentos de inspeção e fiscalização dos produtos de origem animal no País. O Ministério da Agricultura, por meio do SIF, coordena o Sisbi/Poa. (Leilane Alves)
 

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